"Braço-de-ferro entre professores é extremamente prejudicial"
A Associação Nacional de Professores não deverá participar em nenhuma das manifestações convocadas para Novembro.
Os órgãos dirigentes da ANP só tomarão uma posição formal na próxima semana mas nenhuma das reuniões realizadas pelas secções da Associação considera que os protestos "acrescentem qualquer coisa" à causa dos professores, explicou ao JN João Grancho.
Para o presidente da ANP as "escolas devem ser consequentes" e se os professores aprovam documentos a pedir a suspensão do modelo de avaliação é nos estabelecimentos que essas posições devem ser formalmente assumidas e defendidas. "Este braço-de-ferro entre professores é extremamente prejudicial", comenta em relação ao afastamento entre movimentos de docentes e sindicatos. Aliás, considera, reforça a fractura da carreira imposta pelo Ministério da Educação. "Não é de certeza o caminho". "E qual é esse caminho?", questionamos. "Enquanro a classe não seguir um código deontológico comum cada um pensará que o seu caminho é o mais adequado", retorquiu João Grancho.
Há muito que o presidente da ANP defende a elaboração de um código ético ou "quadro de referência" - criado por docentes e "não induzido pela tutela" - que defina em termos globais "o significado da docência". A Associação pretende promover, "em breve", entre a classe, esse debate sobre os "novos paradigmas" da profissão, garante João Grancho.
Fundada em 1985, a ANP participou pela primeira vez numa manifestação, na Marcha da Indignação a 8 de Março.
Os órgãos dirigentes da ANP só tomarão uma posição formal na próxima semana mas nenhuma das reuniões realizadas pelas secções da Associação considera que os protestos "acrescentem qualquer coisa" à causa dos professores, explicou ao JN João Grancho.
Para o presidente da ANP as "escolas devem ser consequentes" e se os professores aprovam documentos a pedir a suspensão do modelo de avaliação é nos estabelecimentos que essas posições devem ser formalmente assumidas e defendidas. "Este braço-de-ferro entre professores é extremamente prejudicial", comenta em relação ao afastamento entre movimentos de docentes e sindicatos. Aliás, considera, reforça a fractura da carreira imposta pelo Ministério da Educação. "Não é de certeza o caminho". "E qual é esse caminho?", questionamos. "Enquanro a classe não seguir um código deontológico comum cada um pensará que o seu caminho é o mais adequado", retorquiu João Grancho.
Há muito que o presidente da ANP defende a elaboração de um código ético ou "quadro de referência" - criado por docentes e "não induzido pela tutela" - que defina em termos globais "o significado da docência". A Associação pretende promover, "em breve", entre a classe, esse debate sobre os "novos paradigmas" da profissão, garante João Grancho.
Fundada em 1985, a ANP participou pela primeira vez numa manifestação, na Marcha da Indignação a 8 de Março.
28.10.08
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Etiquetas:
Professores - geral
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