Ministra vai ao Parlamento explicar ideia de acabar com "chumbos" até ao 9º ano
30.10.08 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Governo reforça regras do ensino português no estrangeiro
30.10.08 | | 0 Comments
Conselho Nacional de Educação propõe fim dos chumbos para alunos até aos 12 anos
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Dificuldade de exames nacionais de português explica resultados piores
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Sociedade Portuguesa de Matemática desconfia dos resultados dos exames
30.10.08 | | 0 Comments
As 10 primeiras escolas do básico
30.10.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
As 10 primeiras escolas do secundário
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Quase todas as escolas do básico tiveram média positiva nas provas nacionais
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Ministério disponibiliza resultados dos exames nacionais 2007/2008
28.10.2008 -Jornal Público
Os resultados dos exames do ensino básico e secundário do ano lectivo 2007/2008 foram disponibilizados no sítio electrónico do Júri Nacional de Exames, anunciou hoje o Ministério da Educação (ME), em comunicado. Cerca de 258 mil alunos iniciaram, na segunda semana de Junho, as provas obrigatórias para a conclusão do ensino básico e secundário, de acordo com dados da tutela de Maria de Lurdes Rodrigues.A taxa de reprovação no exame de Matemática A do 12º deste ano baixou para 7 por cento, contra os 18 por cento do ano passado, numa prova que foi feita por 36.674 alunos em que a média de notas foi de 12,5 valores, segundo dados oficiais do ME.Em relação aos alunos internos (ou seja, os que frequentaram a disciplina durante todo o ano), a média obtida foi de 14 valores, 3,4 valores acima do que se verificou em 2007, ano em que pela primeira vez a média obtida por estes alunos foi superior a 10 valores. Por outro lado, a taxa de reprovação a Português foi este ano superior à das provas de Matemática A e B, tradicionalmente as que mais complicam a vida aos alunos, que este ano foi de 7 por cento em ambos os exames.No exame de Português do 12º deste ano, a média ficou abaixo dos 10 valores pela primeira vez em três anos, situando-se nos 9,7 valores face aos 10,8 de 2007. Dos 60.281 alunos que fizeram a prova de Português "chumbaram" 8 por cento (um acréscimo face aos 5 por cento verificados em 2007 e 2006).Quanto aos exames na área de Ciências, registou-se uma melhoria nos resultados da Física e Química A, que ainda assim registou uma taxa de "chumbos" de 22 por cento (a mais alta percentagem de reprovações em todos os exames) face aos 31 por cento de 2007, mas superior aos 21 por cento de 2006. Os 31.760 alunos que fizeram esta prova obtiveram uma média de 9,3 valores (contra os 7,2 valores de 2007 e os 7,4 de 2006). A média de Biologia e Geologia passou de 9,1 valores em 2007 para 10,5 valores este ano. Dos 39.890 alunos que fizeram a prova "chumbaram" 8 por cento (uma melhoria face aos 12 por cento de 2007 e aos 9 por cento de 2006).
30.10.08 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Ministério admite alterações no concurso de colocação de professores
Jorge Pedreira, que hoje se reuniu hoje com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para a última ronda de negociações sobre as novas regras do concurso de professores, disse que, contudo, «o tempo de serviço não pode valer o mesmo independentemente da avaliação».
Os sindicatos rejeitam a proposta ministerial que tem estado em negociação, na qual a avaliação do desempenho passaria a ser um dos factores determinantes na graduação dos professores no próximo concurso de docentes.
De acordo com a proposta, a graduação será determinada pelo resultado da avaliação de desempenho, pelo tempo de serviço do docente e pelo resultado da classificação profissional (a nota do curso), sendo que estes dois últimos eram até agora os elementos que pesavam na ordenação dos professores.
Admitindo a possibilidade de vir a ocorrer uma ronda negocial suplementar, caso os sindicatos o solicitem, Jorge Pedreira explicou que o Ministério da Educação está disposto a fazer alterações para uma aproximação de posições no sentido da obtenção de um acordo.
«Nesta última ronda, o que o Ministério da Educação fez foi solicitar às organizações sindicais que esclarecessem pontos fundamentais para a chegada a um acordo», disse.
No entanto, adiantou Jorge Pedreira, «não faz sentido aproximar [as posições] se as estruturas sindicais negarem esse acordo».
Outra das alterações constantes no diploma em negociação prende-se com a obrigatoriedade dos docentes concorrerem a um mínimo de 25 agrupamentos de escolas e quatro quadros de zona pedagógica.
Também neste ponto a proposta merece a discordância dos sindicatos.
Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Educação, na reunião de hoje com a Fenprof o ministério desafiou a estrutura sindical a apresentar uma proposta sobre este aspecto.
«Se não for esta a solução, que apresentem uma outra proposta, desde que resolva o problema dos professores que ficam sem serviço», disse.
A segunda ronda de negociações entre ministério e sindicatos termina sexta-feira. Caso haja uma negociação suplementar esta terá de ser solicitada cinco dias úteis após a última reunião.
30.10.08 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Ministra vai ao Parlamento explicar fim dos chumbos
Os deputados aprovaram também a audição dos dois relatores do documento do Conselho Nacional de Educação, órgão consultivo do Governo.
José Paulo Carvalho afirmou concordar que os alunos com mais dificuldades tenham mais acompanhamento desde que «isso não signifique que se generalize um sistema de passagens administrativas».
De acordo com a edição de quarta-feira do Diário Económico, um projecto de parecer do Conselho Nacional de Educação recomenda que o Ministério da Educação estude «soluções adoptadas noutros países que encontraram alternativas às repetições, obtendo bons desempenhos por parte dos alunos e resolvendo os problemas do insucesso».
Em declarações ao Público, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, explicou que o Governo não quer proibir os chumbos, mas pretende reforçar «as estratégias e as medidas de apoio à recuperação de alunos, de forma a que a retenção e a repetição de ano deixem naturalmente de acontecer».
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Ministra refere que "milhares de professores" já foram avaliados no ano passado
28.10.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
"Braço-de-ferro entre professores é extremamente prejudicial"
Os órgãos dirigentes da ANP só tomarão uma posição formal na próxima semana mas nenhuma das reuniões realizadas pelas secções da Associação considera que os protestos "acrescentem qualquer coisa" à causa dos professores, explicou ao JN João Grancho.
Para o presidente da ANP as "escolas devem ser consequentes" e se os professores aprovam documentos a pedir a suspensão do modelo de avaliação é nos estabelecimentos que essas posições devem ser formalmente assumidas e defendidas. "Este braço-de-ferro entre professores é extremamente prejudicial", comenta em relação ao afastamento entre movimentos de docentes e sindicatos. Aliás, considera, reforça a fractura da carreira imposta pelo Ministério da Educação. "Não é de certeza o caminho". "E qual é esse caminho?", questionamos. "Enquanro a classe não seguir um código deontológico comum cada um pensará que o seu caminho é o mais adequado", retorquiu João Grancho.
Há muito que o presidente da ANP defende a elaboração de um código ético ou "quadro de referência" - criado por docentes e "não induzido pela tutela" - que defina em termos globais "o significado da docência". A Associação pretende promover, "em breve", entre a classe, esse debate sobre os "novos paradigmas" da profissão, garante João Grancho.
Fundada em 1985, a ANP participou pela primeira vez numa manifestação, na Marcha da Indignação a 8 de Março.
28.10.08 | Etiquetas: Professores - geral | 0 Comments
57 casos de violência escolar em seis meses
27/10/2008, Jornal de Notícias
Destes 57 casos, a maior incidência verificou-se no Círculo de Almada, com 21 casos. A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) adianta que no terceiro trimestre se registaram "apenas 10 casos".
Paralelamente, a violência contra profissionais de saúde averbou quatro inquéritos no primeiro trimestre, dois no segundo trimestre. O terceiro trimestre registou seis novos casos.
Os casos de violência contra idosos foram 22 no primeiro trimestre e 29 no segundo. O 3º trimestre registou 17 novos casos.
A violência contra deficientes registou dois novos casos no terceiro trimestre, face aos sete do primeiro semestre.
Quanto a crimes contra crianças (que não de natureza sexual), a PGDL refere que há 94 novos casos registados no terceiro trimestre (no primeiro semestre tinham sido 296).
Relativamente aos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual de menores, são 209 no terceiro trimestre (a somar a 750 registados no primeiro semestre), indica o memorando da PGDL, dirigida pela procuradora-geral adjunta Francisca Van Dunem.
Noutro plano, a PGDL revela que as infracções rodoviárias tinham registado no primeiro trimestre 2.913 casos, no segundo trimestre 2.079 e no terceiro trimestre 2.228, acumulando 7.220 inquéritos.
27.10.08 | | 0 Comments
Conselho científico da avaliação está parado
27.10.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Ensino Superior: Estudantes defendem alterações no sistema de atribuição de bolsas
25 de Outubro de 2008, Agência LUSA
Actualmente, as bolsas são atribuídas segundo a capitação do agregado familiar. O total de rendimentos da família é dividido pelo número de pessoas que constituem o agregado familiar e é esse valor que enquadra o estudante num dos seis escalões de atribuição.
Depois, segue-se uma entrevista ao candidato e uma análise personalizada à sua real situação económica e familiar, segundo regras técnicas que têm em conta, por exemplo, se o estudante está ou não deslocado.
A Associação Académica de Coimbra (AAC) apresentou em Março uma proposta de alteração a este regulamento, defendendo o aumento para oito escalões de forma a esbater as diferenças, o último dos quais deve "ter necessariamente no seu limite máximo o valor de 1,3*RMMG [Retribuição Mínima Mensal Garantida]".
"Por exemplo, no último escalão está previsto um intervalo de remuneração 'per capita' do agregado familiar entre 200 a 400 euros e nós achamos que é profundamente injusto que uma pessoa que tenha 201 euros receba a mesma bolsa que uma pessoa que tenha 399", explicou André Oliveira, presidente da AAC.
Coimbra propõe "uma uniformização das regras técnicas" em todo o país, porque o actual sistema de aplicação permite critérios de utilização diferentes dependendo dos Serviços de Acção Social (SAS) de cada instituição, que contemplem "factores positivos e negativos".
"Por exemplo, se um estudante tem carro ou não ou se é filho de um comerciante ou de um funcionário público, isso deverá estar expresso e influenciar o resultado da bolsa da mesma forma, onde quer que estude o aluno", defendeu.
A proposta da AAC defende ainda maior regulação do apuramento dos rendimentos do agregado familiar, que privilegie o uso do "regulamento, sendo as regras técnicas meros auxiliares interpretativos deste", uma diferenciação no montante da bolsa "relativamente aos bolseiros deslocados e residentes" e a abolição de índices presentes no actual regulamento "cujo significado é de todo incompreendido".
Paulo Pinheiro, da Associação de Estudantes da Universidade de Lisboa (AEUL) defende a atribuição de bolsas através de um sistema linear, "uma ideia que iria alterar todo o actual sistema de atribuição de bolsas, de forma a que cada candidatura seria analisada como um caso, em vez de estar integrada num escalão".
"Esqueceríamos os escalões e ter-se-ia em conta na candidatura uma estimativa de todos os custos dos estudantes, sejam eles académicos, sejam eles de adaptação a uma nova cidade, caso sejam deslocados, o que teria correspondência a uma determinada bolsa, dentro de um tecto máximo e um mínimo", explicou o presidente da AEUL.
Este estudante destacou que o actual sistema já gasta tempo a analisar cada caso individualmente, porque os SAS entrevistam pessoalmente cada candidato, e admitiu que se houver demasiada discricionariedade no estudo individual poderá sair beneficiado o estudante com maior capacidade de convencer a assistente social ou o psicólogo.
"Por outro lado, se as regras forem demasiado restritas podem causar outras injustiças", considerou.
Ivo Santos, Presidente da Federação Académica do Porto (FAP), acredita que "esse sistema linear implicará um grande esforço financeiro por parte do Estado, quando o Ministério do Ensino Superior afirma que apenas está disponível para aumentar até quatro por cento ao ano o bolo atribuído à Acção Social no ensino superior".
"Se passarmos ao sistema linear, o que poderá acontecer é a eliminação dos estudantes que actualmente estão na cauda do sistema, que recebem actualmente a bolsa correspondente ao valor da propina, portanto 970 euros, caso seja esse o valor fixado na sua universidade, verba que é muito significativa para essas famílias", salientou.
O estudante considera que esta é uma questão complexa e que deve ser acautelada uma eventual alteração para pior, embora admita algumas injustiças no actual sistema, nomeadamente o facto de as bolsas serem atribuídas consoante as declarações de IRS, o que pode "ser um grande factor de fuga, sendo que a fiscalização às vezes não é suficiente".
Ivo Santos destaca ainda que as actuais regras técnicas já são factores de majoração ou minoração daquilo a que cada estudante tem direito, embora possa existir alguma falta de equidade entre o que são os benefícios de atribuição de bolsas de uma determinada universidade ou politécnico e outra universidade ou politécnico.
"Estas regras têm uma aplicação diferenciada em todo o país, mas isso eu até compreendo, porque devemos também tomar em atenção que o custo de vida, por exemplo, em Lisboa não é idêntico ao custo de vida em Vila Real e tem de haver aqui uma adaptação", salientou.
27.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Vinte vezes mais alunos maiores de 23 no Superior
26/10/2008, Jornal de Notícias
De acordo com um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), a que o JN teve acesso, o Processo de Bolonha implementado no Superior em Portugal carece de algum acompanhamento. Em 2007/08, o peso dos maiores de 23 anos na captação de novos alunos no sector privado era de 24,1% enquanto no público esses alunos "não tradicionais" representam apenas 10,2% das novas entradas.
"Note-se, ainda, que a percentagem destes novos alunos varia com o tipo de instituição, em regra na razão inversa da capacidade de captação de alunos tradicionais. Pode, portanto, dizer-se que esta política teve um assinalável êxito quantitativo faltando, porém, estudos que permitam fazer uma análise detalhada do comportamento das instituições, nomeadamente quanto ao rigor dos critérios de admissão e ao nível de sucesso ou insucesso destes alunos", lê-se no parecer elaborado pelos professores Alberto Amaral e Jorge Carvalhal, a pedido da Assembleia da República.
Em declarações ao JN, Alberto Amaral limitou-se a dizer que é preocupante o facto de serem "as instituições mais desesperadas [com falta de alunos e verbas] que se agarram aos maiores de 23". No entanto, o ex-reitor da Universidade do Porto reconhece que é importante aumentar o número de licenciados, carecendo este sistema, que veio substituir em 2006 o exame "ad hoc", de um acompanhamento. "Veremos quais são os resultados dentro de dois ou três anos", sublinhou.
O parecer do CNE refere ainda a urgência da criação de um Quadro Nacional de Referência de Qualificações (NQF). Trata-se, basicamente, de dizer quais são as competências esperadas de um licenciado em determinada área. Sérgio Machado dos Santos, reitor honorário da Universidade do Minho e avaliador de instituições de Ensino Superior, lembra que a ex-ministra Maria da Graça Carvalho encetou, em 2004, um trabalho nesse sentido, mas que rapidamente foi abandonado. Em 2005, foi a vez de Pedro Lourtie se demitir da coordenação da Comissão de Acompanhamento do Processo de Bolonha. Cada instituição passou a estabelecer os seus próprios referenciais. Ou seja, não há homogeneidade entre o que é suposto serem as competências de um engenheiro civil formado no Minho ou no Porto. "A Medicina será talvez a excepção", refere Machado dos Santos.
O CNE defende ainda a alteração do actual regime geral de acesso ao Ensino Superior, no sentido de se atribuir às próprias instituições de ensino superior a responsabilidade pelo recrutamento e selecção dos seus próprios alunos. Dito de outro modo, os exames nacionais no final do Secundário deviam acabar. Sérgio Machado dos Santos discorda, vendo o actual regime como um mal menor. "Imagine o que será para um candidato ir fazer, por exemplo, provas a seis faculdades de Medicina".
27.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Cem mil aderiram ao programa e-escola no último mês
Cem mil aderiram ao programa e-escola no último mês
Em apenas um mês, o número de inscritos no programa e-escola passou de 332 919 para 430 692, ou seja, aumentou quase cem mil entre 20 de Setembro e 22 deste mês, de acordo com os dados do Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações. Um aumento que conta já com um pequeno contributo do portátil Magalhães para o programa e-escolinha, mas que nem de perto nem de longe explica esta adesão. Embora as acções de marketing do Governo para promover o computador fabricado pela JP Sá Couto possam ter ajudado a despertar alguns alunos para as novas tecnologias, é graças à aposta das operadoras em marketing e publicidade, bem como à decisão do Governo de alargar o programa e-escola aos alunos dos 7.º, 8.º e 9.º anos, que os números crescem. É o que diz o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos. "Estes números são uma consequência directa de uma maior abrangência do programa", afirmou ao DN o governante, admitindo que as campanhas publicitárias das operadoras também ajudaram. O que, na opinião de Paulo Campos, "é a prova de que o programa foi bem pensado, por forma a assegurar o empenho e a concorrência entre os vários operadores, e está a ser um êxito".Mas com o efeito Magalhães os números poderão ser muito superiores. E contando com ele o Governo já pensa em novas metas. "Até ao final de 2009, esperamos ter um milhão de inscritos no programa e-escola", admitiu Paulo Campos. Até agora, apenas foram distribuídos 3287 portáteis Magalhães. Mas até ao final do próximo ano serão distribuídos 500 mil no âmbito do e-escolinha. Essa foi, pelo menos, a promessa do Governo. Até agora, o Governo "apenas fez uma dotação de 410 milhões de euros, por via de contrapartidas para as operadoras. E até ao momento não houve necessidade de mais. Mas até ao final do próximo ano é natural que o Estado ainda intervenha com uma verba que não será muito significativa", adiantou o secretário de Estado. Do total de inscritos no programa e-escola até 20 deste mês, 315 857, ou seja, a esmagadora maioria, optaram pela TMN, 85 120 escolheram a Optimus e mais de 29 mil, a Vodafone. Do total, apenas 275 833 já tinham recebido os seus respectivos computadores. Tudo porque tem havido alguns atrasos na atribuição dos códigos. Espera que para quem nunca pensou ter um computador, nem Net por cinco euros, não cansa. Mas para outros se torna um desespero.
25.10.08 | | 0 Comments
Plataforma pede suspensão da avaliação para que professores se concentrem no ensino
25.10.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Professores apelam a uma só manifestação nacional
25.10.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - geral | 0 Comments
Educação sexual passa a disciplina obrigatória nas escolas britânicas
25.10.08 | | 0 Comments
Ministra considera "infantil" o pedido da FENEI para suspensão do processo de avaliação
25.10.08 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Estudo sobre o empreendedorismo dos estudantes do Ensino Superior
25.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Ministério quer centralizar avaliação dos professores
A Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação disponibilizou no princípio deste ano lectivo, na sua página da Internet, um recurso informático para os professores colocarem os objectivos individuais para o primeiro período. Aquilo que o Ministério da Educação define como um instrumento para facilitar a comunicação entre avaliador e avaliado, é visto pelos sindicatos como uma perigosa centralização de informação e um controlo da avaliação do desempenho por parte da tutela. O memorando de entendimento assinado entre o Ministério e a Plataforma sindical indica que "objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os avaliadores, através da apresentação de uma proposta do avaliado no início do período em avaliação". Processo que, para o presidente do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, tem de ser feito directamente, cara-a-cara. "O que o Ministério propõe é um controlo completo, uma forma de vigilância, que vai contra a autonomia das escolas", considera Carlos Chagas. O dirigente da Plataforma sindical alerta para os perigos da existência de um registo central dos objectivos enviados pelos professores de todas as escolas públicas do País, abrangidas pela DGREH. "Isto implica que a tutela pode controlar os procedimentos e, em última instância, pode mesmo determinar o processo de avaliação". Por estas razões, "e porque esta medida foi implementada à revelia do protocolo de entendimento assinado entre a Plataforma e o Ministério da Educação e da própria lei", os sindicatos vão denunciar e tentar alterar a situação. O DN tentou obter junto do Ministério da Educação um comentário a estas acusações, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.Esta é apenas uma das irregularidades apontadas à DGREH no arranque do novo ano lectivo. O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defende que os serviços de recursos humanos do Ministério estão a transmitir orientações ilegais em relação aos horários dos professores. "Na elaboração dos horários dos docentes, nunca o conjunto das três componentes - a lectiva, a não lectiva e a de trabalho individual - poderá ultrapassar as 35 horas semanais. A legislação indica que o horário dos professores deve prever reuniões ocasionais, mas uma indicação da DGRHE aponta para a inclusão das reuniões sistemáticas nos horários dos professores". O excesso de horas de trabalho é aliás uma critica comum a todos os sindicatos que compõem a Plataforma. João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, lembra que os professores devem cumprir um máximo de 35 horas semanais. E que muitos estão hoje a cumprir mais de 40. Quanto a irregularidades no processo de avaliação, Mário Nogueira conta o caso de uma escolas onde as fichas prevêem a obtenção de fundos para desenvolvimento de projectos como critério a ter em conta. Ou seja, "os professores têm de angariar fundos para efeitos da sua avaliação".
18.10.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Descoberto planeta tão quente como algumas estrelas
18.10.08 | | 0 Comments
A universidade massificou-se mas não se democratizou
17 de Out de 2008, Jornal Expresso
"Não importam apenas dados estatísticos relacionados com o sucesso e abandono escolar se não analisarmos os factores qualitativos e as muitas variáveis que os caracterizam", explica José Manuel Mendes, presidente do Conselho Científico do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC-CES), que coordenou o primeiro deste projectos. Para o sociólogo é importante qualificar os factores de sucesso e abandono dado que existe uma série de processos alternativos que podem influenciar os resultados escolares. "Seis em cada sete alunos vêm da burguesia ou burguesia técnica, ou seja, um filho de um profissional liberal, por exemplo, tem seis vezes mais probabilidades de ingressar no ensino superior do que o filho de um operário Isto significa que a universidade se massificou mas não se democratizou e continua orientada para as elites. É preciso criar mecanismos para que todos possam ultrapassar as barreiras", explica José Manuel Mendes.
O projecto "Factores de Sucesso e Abandono Escolar no Ensino Superior em Portugal" teve por objectivo entender como os indicadores influenciam as políticas públicas relacionadas com o ensino superior em Portugal, tal como os financiamentos das instituições de ensino, e a consequente necessidade de instrumentos de monitorização mais aprofundados. "As instituições têm de se adaptar às necessidades dos alunos e implementar práticas de monitorização dos estudantes. A homogeneização das práticas não é adequada quando o indivíduo é heterogéneo", explica José Manuel Mendes.
Este estudo permitiu, por exemplo, saber que a nota de entrada no ensino superior está directamente relacionado com o sucesso escolar: os alunos que entram com notas mais altas são os que fazem menos retenção escolar e os que acabam a licenciatura com melhores notas. Do mesmo modo, as conclusões preliminares do projecto indicam que os filhos de pessoas com estudos até à 4ª classe são os que têm as menores taxas de abandono e retenção escolar, tanto por falta de condições financeiras que lhes permitam prolongar os estudos para além dos anos em que está previsto fazer-se a licenciatura, como também porque chegam muito menos ao ensino superior. O estudo aponta ainda que o facto de se ingressar na universidade na primeira opção não tem qualquer relevância no sucesso escolar."O melhor antídoto contra o desemprego e precariedade é a licenciatura"
"Temos de passar do pronto a vestir para o fato por medida", diz João Teixeira Lopes, presidente do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e co-coordenador do projecto "Os Estudantes e os Seus Trajectos no Ensino Superior: Sucesso e Insucesso, Factores e Processos de Boas Práticas". O estudo que vai ser apresentado ao Ministério foi desenvolvido pelo Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (ISFLUP), em parceria com o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES).
Este projecto pretendeu desvendar os factores que influenciam o sucesso e insucesso escolar, incidindo na Universidade do Porto. O estudo privilegia a sistematização dos resultados respeitantes aos principais indicadores estatísticos, análise organizacional e narrativas biográficas, reflectindo igualmente sobre as dificuldades e ambiguidades associadas à definição, avaliação e mensuração do sucesso escolar no ensino superior.
"Os dados estatísticos oficiais, nacionais e internacionais, medem a realidade de uma forma pobre e apenas servem para melhorar indicadores. Para além de se contabilizar quem entra e quem sai, há outros factores que têm de ser analisados. Por exemplo, o facto de um aluno ingressar no mercado de trabalho enquanto estuda, o grupo de amigos, a existência de mudanças bruscas no seio familiar, o ter filhos, são factores que têm um papel que pode ser determinante no sucesso/insucesso escolar. Se a condição social é um factor que influencia resultados, também é verdade que há alunos da mesma condição social que apresentam resultados diferentes. São questões muito complexas. Cada pessoa é um ser irrepetível. As instituições têm de se adaptar às singularidades de cada um ", explica Teixeira Lopes.
Os investigadores alertam ainda que o "melhor antídoto contra o desemprego e precariedade é a licenciatura". Mesmo considerando o desemprego que tem crescido entre os jovens licenciados, entre os países da OCDE, Portugal tem a mais alta taxa de emprego de licenciados e a média de salários é de 1,5 a duas vezes superior. Ainda assim, entre os 18 e os 25 anos, apenas 30% dos jovens frequentam o ensino superior.
18.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Universidades em ruptura não recebem mais
17 Outubro 2008 - Jornal de Notícias
Esta quinta-feira, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o departamento do Ensino Superior da Fenprof convergiram na crítica: o aumento de 7,8% atribuído na proposta de Orçamento de Estado para 2009 ao Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior é, feitas as contas, "uma ilusão".
"Significa, pelo quarto ano consecutivo, uma diminuição real da dotação para o funcionamento do Ensino Superior", defendeu Seabra Santos, presidente do CRUP.
As universidades irão receber para o seu funcionamento mais 10,3% que em 2008. No entanto, sublinhou ao JN, João Cunha e Serra, da Fenprof, "esse aumento é, claramente, insuficiente" se dessa verba forem retirados os aumentos salariais e das bolsas da Acção Social Escolar, e os pagamentos à Caixa Geral de Aposentações - que a partir de 2009 as instituições terão de fazer porque os saldos transitados usados em 2007 e 2008 já "estão delapidados", havendo já quem esteja em falta. Em 2009, alerta, mais universidades ficarão à beira da falência.
A deputada Luísa Mesquita enviou ao MCTES um requerimento. Objectivo: saber os critérios que atribuiram financiamentos diferenciados às universidades. O ISCTE vai receber o maior aumento: mais 23,9%. "Curiosamente, é uma das três universidades que irá passar a fundação", ironiza João Cunha e Serra.
17.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Quem mais sabe sobre sexo, mais tarde inicia as relações
17.10.08 | | 0 Comments
Ciclones de Saturno intrigam cientistas
16.10.08 | | 0 Comments
Ministério vai analisar avaliação no final do primeiro período
16.10.08 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Gago quer mais doutorados e mais investigação
O ministério de Mariano Gago define claramente os objectivos com vista à concretização desta prioridade: atingir 5,5 investigadores por mil activos até 2010, reforçar o investimento público em investigação científica e triplicar o investimento privado em investigação e desenvolvimento.
Ministro das Finanças explica Orçamento de Estado para 2009 OE2009: ministro admite que este é um Orçamento arriscado
Nesse sentido, o orçamento prevê para o próximo ano, entre outras medidas, o reforço da contratação de novos doutorados (pelo menos mais 500) para garantir apoio a pelo menos mail mais mil novos lugares de investigação, a atribuição de bolsas de integração na investigação (em centros de I&D reconhecidos), a entrada em funcionamento de novos laboratórios associados e a revisão do sistema de incentivos fiscais ao investimento privado em Investigação e Desenvolvimento (I&D).
Está prevista também a construção do Laboratório Internacional de Nanotecnologia, em Braga, a construção de mais quatro centros de ciência viva, o lançamento da iniciativa «mostrar a ciência que se faz em Portugal» e ainda a revisão da Lei do Mecenato Científico.
Ensino Superior: orçamento das universidades e politécnicos cresce
Em matéria de Ensino Superior está previsto que o orçamento das Universidades e dos Institutos Politécnicos aumente mais de 10 por cento em 2009: as universidades crescem 10,3 por cento, para 1,27 mil milhões de euros, e os politécnicos sobem quase 11 por cento, para 448 milhões, com as verbas destinadas ao investimento a disparar 55,1 por cento.
Ainda sobre este nível de ensino, o Executivo salienta o reforço do sistema de empréstimos a estudantes, a revisão do regulamento de atribuição de bolsas na Acção Social e o alargamento das bolsas de mérito ao ensino privado. Mariano Gago pretende ainda obrigar as universidades e politécnicos a divulgarem a empregabilidade de todas as licenciaturas e estimular a mobilidade internacional de alunos e docentes.
A nível da Acção Social Escolar estão inscritas verbas para construir mais residências universitárias destinadas a alunos internacionais, para fomentar a criação de Cidades-Erasmus e ainda complementos de bolsas para estudantes Erasmus.
As verbas disponíveis para esta área vão apoiar também as alterações em curso nas instituições de ensino superior, nomeadamente a criação de consórcios politécnicos regionais que permitirão reorganizar a oferta formativa e a transição das universidades para o novo regime de fundações, assim como a conclusão da adaptação dos cursos ao Processo de Bolonha.
Outro dado relevante em matéria de Ensino Superior, é a revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária e dos Investigadores, do ensino superior à distância e do ensino superior artístico. Destaque ainda para o arranque da Agência de Avaliação e Acreditação, que vai avaliar todos os cursos e que terá poder para fechar cursos e instituições.
16.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Educação tem aumento de 7,2%
As verbas, segundo a proposta apresentada pelo Governo, pretendem dar continuidade a uma política que deu origem a mais alunos nas escolas e com melhores notas.No Ministério da Educação quase todas as parcelas sobem, mas nenhuma como a dos fundos comunitários – quase que triplica, atingindo cerca de 120 milhões da União Europeia para investir no sector. O já anunciado alargamento da acção social escolar também pesa no orçamento. Mais 17% do que no ano passado, ou seja, pouco mais de 146 milhões de euros.No Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues só há duas entidades com “sinal menos”: o Gabinete de Gestão Financeira, com menos 21%, e a Agência Nacional para a Qualificação, com menos 30%. No caso do Gabinete de Gestão Financeira, o dinheiro foi transferido para a Parque Escolar, entidade que gere o programa de modernização e requalificação das escolas secundárias.Verba para o Ensino Superior cresce ainda maisDando continuidade à tendência do ano passado, este ano o Ministério de Mariano Gago tem novo aumento, de 7,8%, para os 2.700 milhões.As Universidades e Politécnicos têm aumentos na ordem dos 10%, verbas que garantem, sobretudo, o normal funcionamento das instituições. O dinheiro para o investimento não ultrapassa os 56 milhões nas universidades e os 19,7% nos politécnicos.Na proposta, o Governo sublinha que este é o ano de conclusão da adaptação ao Processo de Bolonha, mas que será feita também uma aposta na mobilidade internacional de alunos e docentes.No Ministério do Ensino Superior, destaque para o corte de verbas para o Estádio Universitário, menos 5% do que no ano passado.Na área da Ciência, o orçamento prevê que as verbas sejam aplicadas na contratação de doutorados, atribuição de bolsas de integração na investigação e a entrada em funcionamento de novos laboratórios associados.
16.10.08 | Etiquetas: Educação - geral, Ensino Superior | 0 Comments
Ministro do Ensino Superior critica politécnicos que querem ser universidades
15.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Notas inflacionadas podem obrigar alunos a abandonar o Ensino Superior
15-Outubro-2008, Jornal de Notícias
Foi essa a recomendação da Inspecção-Geral de Educação (IGE) e que o secretário de Estado da Educação acatou. Valter Lemos mandou a DGIDC corrigir as classificações de todos os certificados mal emitidos. Alguns destes alunos terão entrado no ensino Superior, a lei determina que a sua colocação seja revista, o que pode implicar a perda da vaga.
A IGE detectou, de acordo com o "Público", que 70 certificados de equivalência do International Baccalaureate (IB), dos 74 passados no final do ano lectivo anterior, tinham notas inflacionadas. Os inspectores também detectaram problemas em diplomas de nove alunos do Frank Carlucci High School e alerta que poderá haver irregularidades em certidões emitidas a um número ainda desconhecido de alunos que seguiram currículos inglês e norte-americano.
15.10.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Avaliação de desempenho com impacto no concurso de professores
A avaliação de desempenho vai passar a ser um dos factores determinantes na graduação dos professores no próximo concurso de docentes, que ditará as colocações para quatro anos, segundo uma proposta do Ministério da Educação, já rejeitada pelos sindicatos.
De acordo com a proposta, a graduação será determinada pelo resultado da avaliação de desempenho, pelo tempo de serviço do docente e pelo resultado da classificação profissional, ou seja a nota do curso, sendo que estes dois últimos eram até agora os elementos que pesavam na ordenação dos professores. O documento estipula que os docentes classificados com "Excelente" serão bonificados em três valores e os que obtiverem "Muito bom" terão mais dois valores, que poderão ser fundamentais para subir posições na lista de ordenação. Para a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), a proposta da equipa de Maria de Lurdes Rodrigues é "inaceitável", lembrando que a atribuição das classificações de "Muito Bom" e "Excelente" está dependente de um regime de quotas, que varia de escola para escola."Rejeitamos completamente que o resultado da avaliação de desempenho tenha impacto directo no concurso de professores. É extremamente discriminatório e injusto já que subverte a graduação e sujeita-a ao regime cego de quotas", afirmou hoje Arminda Bragança, dirigente da FNE, em declarações à Agência Lusa.A opinião é partilhada pelo secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira. Para o sindicalista, o diploma fica desde logo rejeitado pelo simples facto de "consolidar a fractura da carreira"."É um concurso que se destina apenas aos docentes com categoria de professor, já que os professores titulares têm concurso próprios. É impossível ter o nosso aval porque somos contra a fractura da carreira, que fica consolidada neste diploma", afirmou.Considerando "absurdo" as classificações da avaliação de desempenho interferirem na graduação dos docentes no concurso, Mário Nogueira sublinhou que a única intenção do Ministério da Educação com esta alteração é "punir" os professores pior classificados."Sem saber o que vai dar a avaliação de desempenho que está a decorrer, a injustiça aumenta quando as classificações mais elevadas estão dependentes de quotas. Primeiro o ministério impede que os professores tenham as notas que merecem e depois ainda os penaliza no concurso", criticou o responsável.Outra das alterações constantes no diploma que a tutela e os sindicatos começaram esta semana a negociar prende-se com a obrigatoriedade dos docentes concorrerem a um mínimo de 25 agrupamentos de escolas e quatro quadros de zona pedagógica. Os sindicatos não concordam."Estamos totalmente contra isso. Se nas zonas de Lisboa e Porto os professores facilmente os encontram, o mesmo não se passa com os docentes de Portalegre ou Vila Real, por exemplo. Terão de concorrer a escolas de Faro ou do Porto. O âmbito geográfico do concurso é muito alargado", considera Arminda Bragança.Tal como a FNE, também a FENPROF não concorda com a abertura de procedimento disciplinar tendo em vista a "exoneração", como prevê a proposta do ME, caso o professor não manifeste as suas preferências nas situações previstas no diploma.Por outro lado, a FENPROF discorda ainda da transferência automática de professores dos quadros de escola, que serão extintos, para os quadros de agrupamento, criados com este diploma."O professor poderá ser colocado em qualquer escola do agrupamento. Duvidamos que isso seja legal, mesmo quando o docente não manifesta as suas preferências", avança Mário Nogueira.Para a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, o concurso a realizar no próximo ano deveria ser válido por três anos, e não por quatro como prevê o diploma. "Quatro anos é muito tempo para se poder jogar com a organização da vida pessoal e familiar dos professores", critica a estrutura sindical. O Ministério da Educação justifica esta opção com o intuito de "aumentar a estabilidade para as escolas, professores e alunos".Apesar de os sindicatos rejeitarem para já o diploma nos termos propostos pela tutela, Arminda Bragança sublinha que ainda faltam três reuniões para terminarem as negociações sobre esta matéria."Evidentemente o diploma não tem o nosso aval e só terá com algumas cedências do Ministério da Educação. Assim não há condições para um acordo, mas ainda faltam três rondas negociais", avisa a dirigente da FNE.
15.10.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Gramáticas com termos suspensos continuam à venda
14-10-2008, Diário de Notícias
14.10.08 | | 0 Comments