Protestos descentralizados de estudantes contra a política de Educação
Estudantes do básico e secundário estão a participar em protestos descentralizados contra a política do Ministério da Educação à porta de várias escolas, nalguns casos seguidos de manifestações, segundo fontes das organizações estudantis.
Segundo André Martelo, da Confederação de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário, as escolas estão abertas, mas nalgumas delas os estudantes estão a concentrar-se à porta e a preparar manifestações.
Citou como exemplo o Seixal, onde os estudantes desfilaram até a um parque, em Almada, com manifestação até à Praça da Liberdade, e no Barreiro e na Moita, com desfiles até ás respectivas câmaras municipais.
Aludiu também a protestos semelhantes no Porto, Coimbra e Viseu.
Por seu lado, a Plataforma Estudantil "Directores NÃO" está a recolher à porta de várias escolas por todo o país assinaturas para exigir a demissão da ministra da Educação, uma acção que no caso de Murça, em Vila Real, será seguida de uma manifestação até à Câmara Municipal.
"Temos já 3.500 assinaturas no nosso abaixo-assinado e esperamos em breve chegar até às 10.000", disse à Lusa Luís Baptista, porta-voz desta estrutura associativa.
Acrescentou que estas acções estão a decorrer em várias escolas secundárias do país, nomeadamente dez na região de Lisboa, e também Oeiras, Amadora, Sintra, Porto e Coimbra.
Segundo Luís Baptista, o despacho do Governo que clarifica o regime de faltas continua a não satisfazer os estudantes, considerando que, por exemplo, continua a apenas considerar justificadas as faltas por doença, deixando de fora outras razões, como, por exemplo, morte de um familiar ou tarefas associativas.
Nos protestos não participa a Plataforma Nacional de Associações do Ensino Básico e Secundário, criada há cerca de um mês, por estar a aguardar resposta do Ministério da Educação às reivindicações que apresentou na semana passada.
"Foi aberto um canal de diálogo com o Ministério, pelo que não faz sentido fazer agora este protesto", disse à Lusa Eduardo Fernandes, desta Plataforma, que congrega associações de estudantes em cerca de 11 distritos.
Disse ainda que o manifesto desta estrutura associativa, lançado a 26 de Novembro, foi já subscrito por mais de três dezenas de associações de estudantes.
Entre as preocupações desta plataforma está a ausência de vias que permitam o "esclarecimento de políticas de educação e juventude implementadas", algumas "dúvidas na interpretação do Estatuto do Aluno, nomeadamente, no regime das faltas" ou a ausência de aulas de educação sexual em todas as escolas.
Associações de estudantes de Lisboa, Porto, Almada, Barreiro, Viseu, Esmoriz, Seixal, Sintra, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ovar, Anadia, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira, Águeda, Vagos, Espinho, São João da Madeira e Nazaré, entre outras localidades, anunciaram a sua adesão aos protestos de hoje.
Segundo André Martelo, da Confederação de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário, as escolas estão abertas, mas nalgumas delas os estudantes estão a concentrar-se à porta e a preparar manifestações.
Citou como exemplo o Seixal, onde os estudantes desfilaram até a um parque, em Almada, com manifestação até à Praça da Liberdade, e no Barreiro e na Moita, com desfiles até ás respectivas câmaras municipais.
Aludiu também a protestos semelhantes no Porto, Coimbra e Viseu.
Por seu lado, a Plataforma Estudantil "Directores NÃO" está a recolher à porta de várias escolas por todo o país assinaturas para exigir a demissão da ministra da Educação, uma acção que no caso de Murça, em Vila Real, será seguida de uma manifestação até à Câmara Municipal.
"Temos já 3.500 assinaturas no nosso abaixo-assinado e esperamos em breve chegar até às 10.000", disse à Lusa Luís Baptista, porta-voz desta estrutura associativa.
Acrescentou que estas acções estão a decorrer em várias escolas secundárias do país, nomeadamente dez na região de Lisboa, e também Oeiras, Amadora, Sintra, Porto e Coimbra.
Segundo Luís Baptista, o despacho do Governo que clarifica o regime de faltas continua a não satisfazer os estudantes, considerando que, por exemplo, continua a apenas considerar justificadas as faltas por doença, deixando de fora outras razões, como, por exemplo, morte de um familiar ou tarefas associativas.
Nos protestos não participa a Plataforma Nacional de Associações do Ensino Básico e Secundário, criada há cerca de um mês, por estar a aguardar resposta do Ministério da Educação às reivindicações que apresentou na semana passada.
"Foi aberto um canal de diálogo com o Ministério, pelo que não faz sentido fazer agora este protesto", disse à Lusa Eduardo Fernandes, desta Plataforma, que congrega associações de estudantes em cerca de 11 distritos.
Disse ainda que o manifesto desta estrutura associativa, lançado a 26 de Novembro, foi já subscrito por mais de três dezenas de associações de estudantes.
Entre as preocupações desta plataforma está a ausência de vias que permitam o "esclarecimento de políticas de educação e juventude implementadas", algumas "dúvidas na interpretação do Estatuto do Aluno, nomeadamente, no regime das faltas" ou a ausência de aulas de educação sexual em todas as escolas.
Associações de estudantes de Lisboa, Porto, Almada, Barreiro, Viseu, Esmoriz, Seixal, Sintra, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ovar, Anadia, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira, Águeda, Vagos, Espinho, São João da Madeira e Nazaré, entre outras localidades, anunciaram a sua adesão aos protestos de hoje.
4.12.08
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Etiquetas:
Avaliação - Ensino Básico
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