Universidades escolhem "notáveis" para orgãos de gestão
31.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
DREN diz que incidente com arma de plástico foi "brincadeira de mau gosto"
26.12.08 | | 0 Comments
Professores licenciados consideram propostas do Ministério insuficientes para terminar protestos
26.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Universidade do Porto passa a fundação pública
26.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Assembleia da Universidade de Aveiro aprovou passagem de instituição a fundação pública
26.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Conselhos Executivos organizam-se para “reflectirem” e “acertarem posições” sobre avaliação de professores
26.12.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Universidades cortam verbas para professores e instalações
26.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Universidades e detalhes
19-12-2008, DiarioEconomico.com
26.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Governo lamenta ter ficado sozinho a lutar pela avaliação dos professores
26.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Bolseiros acusam Faculdade de Ciências da UL de falta de respeito
16.12.08 | | 0 Comments
Universidade de Aveiro celebra 35 anos e equaciona fundação
O aniversário da Universidade, criada em 1973 pelo então ministro da Educação, Veiga Simão, será hoje assinalado com uma sessão comemorativa em que estará presente o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, e em que deverá ser abordado o futuro da universidade.
A Assembleia Estatutária da instituição tinha já concluído em Setembro passado o trabalho de preparação dos novos Estatutos, ao abrigo do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, estando então ainda a negociar com o Governo a passagem a fundação.
A reitora Helena Nazaré defendeu que a adopção do novo enquadramento jurídico de fundação pública de direito privado pode ser um instrumento útil para a persecução do interesse público e deste modo não pode nem deve ser diabolizado e muito menos travestido de privatização do Ensino Superior".
A Universidade de Aveiro foi uma das três instituições que negociou com a tutela a passagem a fundação, possibilidade prevista no RJIES. O Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa, já aprovou a adopção do novo enquadramento jurídico, enquanto a Universidade do Porto deverá anunciar hoje a passagem a fundação, segundo disse à Lusa fonte da instituição.
Frequentada por 13 mil alunos distribuídos por cursos de graduação e pós-graduação, Aveiro tem uma das universidades do país mais cotadas internacionalmente, surgindo com frequência entre as dez melhores universidades europeias nos rankings divulgados dentro e fora de Portugal por diversas entidades.
A investigação é um dos pontos fortes da universidade, que é desde há 10 anos uma das instituições de ensino superior portuguesas com maior número de projectos de investigação internacionalmente reconhecidos.
A qualidade do corpo docente é outra das imagens de marca: em 2005 foi a universidade portuguesa que mais artigos científicos por docente publicou em revistas estrangeiras, segundo dados do Institute for Scientific Information, que controla os artigos publicados nas três mil revistas científicas mais importantes do mundo.
A universidade apostou cedo na internacionalização, quer recrutando professores estrangeiros, quer participando em programas europeus e em consórcios de universidades internacionais.
Foi também das primeiras a adaptar os seus cursos ao modelo de Bolonha, no ano lectivo de 2006/2007.
Desde há um ano, acolhe um pólo de investigação da multinacional Nokia Siemens Network, onde é desenvolvido software distribuído a nível mundial.
As infra-estruturas da universidade são outro dos seus pontos distintivos. É em Aveiro que se situa o maior campus universitário do país, que integra edifícios com a assinatura dos mais credenciados arquitectos portugueses, como Alcino Soutinho, Siza Vieira e Souto Moura.
16.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Escolas terão 5 dias para arrancar com a avaliação
13.12.08, Diário de Notícias
Não há mais nada para negociar, diz o Governo, e as escolas terão em breve os mecanismos legais para aplicar a versão simplificada do modelo de avaliação. Sindicatos não desistem da luta mas reconhecem que a sua acção não pode exceder os limites da democracia. Prometem vigilância activaApós publicação de 'simplex' escolas traçam calendárioAs escolas vão ter cinco dias para definir o calendário da avaliação dos seus professores. Depois da publicação do despacho regulamentar que simplifica o modelo, e que será aprovado no próximo conselho de Ministros, os professores terão uma semana para dizer se querem ter aulas observadas, se exigem ser avaliados por colegas da mesma área disciplinar, e para traçar os timings do processo. Isto porque, disse ao DN o secretário de Estado Adjunto e da Educação, a negociação terminou. "E como o modelo tem agora todas as condições para ser aplicado, as escolas não terão outra alternativa senão avançar com a sua concretização". Para os sindicatos, a expectativa de que a reunião agendada para segunda-feira ainda pudesse trazer alguma aproximação cai por terra com estas declarações de Jorge Pedreira. "Embora, depois da reunião de quarta-feira, essa expectativa já fosse muito diminuta", confessa João Dias da Silva. Apesar de não baixarem os braços e de continuarem a reivindicar a suspensão do modelo, o secretário geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação reconhece que pouco mais há a fazer. "Temos agora de assumir uma posição de vigilância. Estar atentos à forma como o processo vai correr e às ilegalidades que possam advir dos novos despachos". O dirigente sindical tem, contudo, muitas dúvidas que o modelo funcione, "por falta de isenção e articulação com a realidade".Os sindicatos não desistiram da sua acção reivindicativa e mantêm as acções de protesto, nomeadamente o abaixo-assinado e a greve geral para o dia 19 de Janeiro, sublinha João Dias da Silva. "Não estamos conformados. Mas foi o Ministério da Educação que fechou unilateralmente o assunto, dando por certo aquilo que decidiu. A nossa reacção não pode exceder os limites da democracia."
13.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Sindicatos mantêm luta contra avaliação apesar de Governo encerrar negociações
13.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Avaliação: tutela fecha negociações para este ano lectivo
13.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Notas dadas às universidades dependem do que é avaliado
12-12-2008, Jornal de Notícias
A Comissão Europeia quer medir a qualidade das universidades dos 27 e de outras a nível internacional. Para tanto, prepara um concurso internacional, a lançar dentro de meses. A ideia é avaliar "de forma independente" as universidades e seus departamentos. Com essa ferramenta pretende-se comparar o Ensino Superior e ordenar numa listagem os excelentes, bons, assim-assim ou, quem sabe, talvez péssimos. O instrumento dirige-se a quem queira fazer mestrados ou doutoramentos dentro do espaço europeu, mas o "exame" visa também instituições de ensino além-fronteiras.
Uma universidade com classificação global intermédia pode ter um departamento excepcional. É para essa situação que alerta Ghislaine Filliatreau, directora do Observatório das Ciências e Técnicas de França. "Compara-se o que não é comparável e não se confessa que se trituram os números para tornar as entidades comparáveis". Esta especialista falava numa sessão para jornalistas europeus, em Paris, e referiu que "um ranking é um poderoso instrumento de influência, que estabelece hierarquias". Segundo a sua observação, "mede-se consoante os dados que se tem" (por exemplo, as publicações científicas e artigos em inglês). Ora, há mais a ter em conta.
Até agora não há um "ranking" de carácter institucional europeu. Aquele que vai ser preparado deverá estar concluído em 2010. Ainda que alerte para os cuidados a ter quando se lê uma listagem, Ghislaine Filliatreau admite que tal tipo de classificação pode ajudar à mobilidade de estudantes e professores num espaço global, funcionando como um mapa-guia sobre os lugares onde ir.
Mais cauteloso ainda, confessando-se mesmo "muito céptico", é um professor alemão, da Universidade de Kassel, que tem participado em processos de avaliação, nomeadamente de universidades do Japão. Para Ulrich Teichler, "os dados fornecidos pelas próprias universidades nunca poderão dizer a verdade". Segundo ele, os "rankings" europeus existentes medem mais o rendimento das regiões do que a qualidade das universidades.
13.12.08 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments
Estudo: Portugal é o país da UE onde despesa em Investigação e Desenvolvimento mais cresceu
Segundo o gabinete de estatísticas europeu Eurostat, a despesa de Portugal cresceu cerca de 46 por cento quando medido em percentagem do Produto Interno Bruto, muito acima da média europeia que apenas cresceu um por cento neste período.
O investimento em Investigação e Desenvolvimento passa a representar globalmente 1,2 por cento do Produto Interno Bruto nacional, atingindo assim os níveis de Espanha (1,2 por cento), aproximando-se dos da Irlanda (1,3 por cento) e superando a Itália (1,1 por cento).
Os dados, ainda provisórios, referem-se aos resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) referente a 2007, publicados hoje pelo Gabinete de Planeamento e Estatística (GPEARI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O crescimento da despesa verifica-se sobretudo nas empresas, que mais que duplicaram essa despesa, atingindo um investimento de 0,61 por cento do Produto Interno Bruto, chegando a 1500 o número de empresas com actividades de I&D em 2007.
O Ensino Superior é, após as empresas, o sector onde mais se gasta, representando cerca de 30 por cento da despesa nacional total em Investigação e Desenvolvimento, com cerca de 573 milhões de euros.
O aumento dos investigadores neste sector atingiu cerca de 20 por cento, passando de 10.956 para 13.096 entre 2005 e 2007, representando 47 por cento do número total de investigadores em Portugal.
Os doutorados no Ensino Superior nas universidades públicas atinge agora 65 por cento do total do corpo docente (42,5 por cento em Janeiro de 2005), para 9217 doutorados.
Nos institutos politécnicos públicos a percentagem sobe para 15 por cento em 2007, de 9,5 pontos percentuais em 2005, e nas universidades privadas para 31 por cento, de 22,5 por cento em 2005, tendo crescido de 1.624 para 1.968 doutorados.
Nas empresas os doutorados em 2007 repartem-se sobretudo pelos sectores da indústria química e farmacêutica (17 por cento), consultoria e serviços às empresas (16 por cento) e serviços de informática (8 por cento).
13.12.08 | | 0 Comments
Europa espera que empresas ajudem a pagar Ensino Superior
12-12-2008, Jornal de Notícias
Esta uma realidade que, na perspectiva da Comissão Europeia, deve ser alargada à prática dos 27, quer para o financiamento do Ensino Superior quer para a sustentação do princípio da aprendizagem ao longo da vida.
A Comissão Europeia prepara um documento, a divulgar em Abril próximo, sobre a cooperação entre empresas e universidades. Uma linha prevista preconizará o crescente financiamento das instituições do ensino superior por privados, segundo o chefe-adjunto da Direcção-Geral da Educação e Cultura da Comissão Europeia. Peter Bauer defendeu, numa sessão promovida pela presidência francesa da UE, que as universidades terão que visar uma educação que prepare para o trabalho e desenvolva ferramentas para a inovação. O mesmo responsável indicou uma desvantagem europeia face aos Estados Unidos, onde 40% da força de trabalho têm qualificação superior. No velho continente, a fasquia é apenas de 23%. Países como o Reino Unido querem ultrapassar esta desvantagemna formação superior. Aí, o Governo pretende que em 2012 metade dos jovens chegue à universidade, ao mesmo tempo que encoraja as empresas a pagar metade das propinas. Os estabelecimentos de ensino estão cada vez mais a estabelecer contratos com empresas para projectos concretos de desenvolvimento de produtos que envolvem os trabalhadores, segundo descreveu a vice-reitora de Salford, como já tinha feito o presidente de um pólo da Universidade de Paris Este. São já aí numerosos os contratos de colaboração empresas-universidades.
O JN quis saber como, num país como Portugal, com tecido feito sobretudo de PME, as universidades poderiam depender tanto do financiamento das empresas. A sugestão foi que as PME recorram aos programas de desenvolvimento, nomeadamente regionais, que lhes são dedicados por parte da Comissão Europeia.
13.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Mário Soares destaca "coragem invulgar" da ministra da Educação
11.12.08 | | 0 Comments
Secretária da Educação dos Açores altera grelha de avaliação dos professores
11.12.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
José Sócrates: avaliação de professores é para manter
11.12.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Plataforma quer negociar fim da divisão da carreira
11.12.08 | Etiquetas: Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Alunos "maiores de 23" não estão nos cursos que garantem mais e melhores empregos
9.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Politécnicos: Estatuto da carreira depende do empenho dos docentes
"Não há oposição entre os interesses dos docentes e as necessidades de desenvolvimento do ensino politécnico e do país, referiu João Cunha e Serra, ao participar num Encontro Nacional do Ensino Superior Politécnico.
O coordenador do ensino superior da FENPROF lamentou a ainda fraca mobilização dos docentes para a revisão do seu estatuto, frisando ser um documento presumivelmente para vigorar duas décadas, para substituir o actual, aprovado há 27 anos.
"Estamos perante um momento importante", sustentou, frisando que "anda tudo com a ideia de que nada vai acontecer de especial, porque ainda não houve uma provocação directa do Ministério".
Na perspectiva de João Cunha e Serra, é, no entanto, de "grande importância para o futuro da situação profissional dos docentes", afirmou.
Ontem, algumas dezenas de docentes do Ensino Politécnico reuniram-se em Coimbra num encontro nacional, para debater propostas sobre o Estatuto, por iniciativa da Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
Torres Farinha, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, que participou na reunião, exortou os participantes a um envolvimento em torno de um Estatuto que seja "mais promissor, seguro e independente" no que respeita ao funcionamento das instituições.
O Governo mantém o processo negocial em aberto.
7.12.08 | Etiquetas: Ensino Superior, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Avaliação dos professores: "Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra" - Mário Nogueira
06 de Dezembro de 2008, Agência LUSA
"Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra, e a guerra dos professores é forte. O que exigirmos é seriedade e boa-fé", declarou Mário Nogueira, reafirmando que a reunião do dia 15, "de agenda aberta", com o Ministério da Educação abre a possibilidade de suspensão do regime de avaliação, o que contraria a tese do Governo.
Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, sublinhou que foi perante o compromisso de discussão não condicionada nessa reunião, pela primeira vez assumido pelo Governo ao longo deste processo, é que as greves regionais da próxima semana foram suspensas.
Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto da Ministra da Educação, veio afirmar sexta-feira que a "agenda aberta" do próximo dia 15 não significa que o governo esteja disposto a suspender o regime de avaliação, mas Mário Nogueira considera que isso contraria o decidido na última reunião com aquele responsável.
Mário Nogueira afirma existir uma acta do acordado com o Ministério da Educação, em que as duas partes iriam apresentar os argumentos que sustentam as propostas divergentes, procurando convencer-se uma à outra.
"Quero pensar que o Ministério da Educação tem essa seriedade e boa-fé", referiu, acrescentando que da parte dos sindicatos "a disponibilidade é total", ao ponto de os levar a suspender as greves regionais, e a dar um sinal à sociedade de que querem dialogar para resolver o diferendo.
Na sua perspectiva, o que neste momento se coloca é a suspensão do modelo, e "só por teimosia e obstinação é que o Ministério não quer reconhecer isso".
Referiu que o modelo de avaliação está já praticamente suspenso em todas as escolas. Em 400 delas os professores já assumiram a sua suspensão, e num milhar está parado o processo.
Os sindicatos, com a suspensão do modelo de avaliação, para a negociação de um novo regime, querem que seja adoptado um regime transitório, que incida sobre aspectos científicos e pedagógicos, e não sobre questões administrativas, com admite os Ministério da Educação, referiu.
Na sua perspectiva, a alteração do regime de avaliação dos professores, por mais pequena que seja, vai implicar consequentemente a revisão do Estatuto da Carreira Docente, documento onde pretendem também ver introduzidas outros modificações, nomeadamente no que se refere às quotas de mérito.
Nesse sentido, a propósito da passagem do segundo ano do Estatuto, será realizada uma greve nacional de professores em Janeiro, e caso não haja acordo com o Ministério da Educação sobre o regime de avaliação serão retomadas as greves regionais agora suspensas.
"O secretário de Estado tentou marcar uma posição de força com as declarações que faz. Os sindicatos não precisam, porque está expressa", referiu, em alusão à posição de Jorge Pedreira na sexta-feira e às greves que mobilizaram "94 por cento dos professores".
6.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Projecto de resolução para suspender avaliação dos professores rejeitado por ausência de deputados
5.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Plataforma Sindical dos Professores suspende greves regionais
5.12.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Protestos de estudantes do básico e secundário com participação desigual
Na manifestação de Viseu, alguns dos cerca de dois milhares de participantes arremessaram maçãs, bolos e ovos contra a polícia, alguns dos quais atingiram também os jornalistas.
Fonte da Confederação de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário disse que a polícia teria lançado gás pimenta contra os manifestantes e rasgado alguns cartazes, mas as autoridades desmentem estas acusações.
Na generalidade, os estudantes protestam contra o estatuto do aluno e o regime de faltas e exigem melhores condições nas escolas.
Em Almada, cerca 150 alunos do ensino básico e secundário concentraram-se na Praça da Liberdade, vindos de várias escolas do concelho, para uma manifestação de dez minutos.
Estiveram presentes alunos das escolas Anselmo Andrade, Emídio Navarro, Francisco Simões, Fernão Mendes Pinto, Romeu Correia, Prof. Rui Luís Gomes e Cacilhas Tejo.
As portas desta última escola foram fechadas a cadeado durante a madrugada, uma situação que se manteve até às 08:30, quando foi retomada a normalidade, segundo fonte do conselho directivo.
Os estudantes gritaram palavras de ordem como "Exames nacionais não queremos nunca mais" e "Para o Sócrates piar fininho, só a luta é o caminho", tendo também exibido um cartaz em que se lia "Pela escola pública democrática, a luta continua".
Os manifestantes foram convocados por panfletos e através do site "hi5", segundo apurou a Lusa junto de alguns alunos.
Os estudantes, que disseram não centrar os protestos na ministra da Educação, mas no primeiro-ministro e no Governo, reivindicam igualmente o acesso ao ensino publico gratuito, a implementação da educação sexual nas escolas e o aumento do numero de funcionários nas escolas.
Em Sintra, os protestos centraram-se na Escola Secundária de Leal da Câmara, mas apenas nos intervalos das aulas, que não sofreram qualquer perturbação, apurou a agência Lusa no local.
Por iniciativa da associação de estudantes da escola foram recolhidas assinaturas contra o estatuto do aluno e o regime de faltas e a exigir melhores condições nas escolas.
Segundo fonte da associação, que faz parte da Delegação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário, o abaixo-assinado, conta com 10 mil assinaturas.
No distrito de Leiria, os protestos dos estudantes do ensino básico e secundário só se fazem ouvir na Nazaré, no Externato D.Fuas Roupinho, duas dezenas de alunos concentraram-se à porta da escola, faltando às aulas.
No Porto decorreu uma manifestação com cerca de três dezenas de estudantes na Praça dos Aliados e em Coimbra cerca de duas dezenas de estudantes da Escola Secundária Avelar Brotero manifestaram-se nas galerias do edifício frontal à escola, para se protegerem da chuva que se fazia sentir.
A PSP de Coimbra e da Figueira da Foz não tinham conhecimento de outras manifestações nestas duas cidades, informação idêntica à veiculada pela GNR relativamente ao distrito. Na Guarda e no distrito da Covilhã não há notícia de protestos e o mesmo aconteceu no Alentejo, em Évora, Beja e Portalegre.
4.12.08 | Etiquetas: Avaliação - Ensino Secundário | 0 Comments
Protestos descentralizados de estudantes contra a política de Educação
Segundo André Martelo, da Confederação de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário, as escolas estão abertas, mas nalgumas delas os estudantes estão a concentrar-se à porta e a preparar manifestações.
Citou como exemplo o Seixal, onde os estudantes desfilaram até a um parque, em Almada, com manifestação até à Praça da Liberdade, e no Barreiro e na Moita, com desfiles até ás respectivas câmaras municipais.
Aludiu também a protestos semelhantes no Porto, Coimbra e Viseu.
Por seu lado, a Plataforma Estudantil "Directores NÃO" está a recolher à porta de várias escolas por todo o país assinaturas para exigir a demissão da ministra da Educação, uma acção que no caso de Murça, em Vila Real, será seguida de uma manifestação até à Câmara Municipal.
"Temos já 3.500 assinaturas no nosso abaixo-assinado e esperamos em breve chegar até às 10.000", disse à Lusa Luís Baptista, porta-voz desta estrutura associativa.
Acrescentou que estas acções estão a decorrer em várias escolas secundárias do país, nomeadamente dez na região de Lisboa, e também Oeiras, Amadora, Sintra, Porto e Coimbra.
Segundo Luís Baptista, o despacho do Governo que clarifica o regime de faltas continua a não satisfazer os estudantes, considerando que, por exemplo, continua a apenas considerar justificadas as faltas por doença, deixando de fora outras razões, como, por exemplo, morte de um familiar ou tarefas associativas.
Nos protestos não participa a Plataforma Nacional de Associações do Ensino Básico e Secundário, criada há cerca de um mês, por estar a aguardar resposta do Ministério da Educação às reivindicações que apresentou na semana passada.
"Foi aberto um canal de diálogo com o Ministério, pelo que não faz sentido fazer agora este protesto", disse à Lusa Eduardo Fernandes, desta Plataforma, que congrega associações de estudantes em cerca de 11 distritos.
Disse ainda que o manifesto desta estrutura associativa, lançado a 26 de Novembro, foi já subscrito por mais de três dezenas de associações de estudantes.
Entre as preocupações desta plataforma está a ausência de vias que permitam o "esclarecimento de políticas de educação e juventude implementadas", algumas "dúvidas na interpretação do Estatuto do Aluno, nomeadamente, no regime das faltas" ou a ausência de aulas de educação sexual em todas as escolas.
Associações de estudantes de Lisboa, Porto, Almada, Barreiro, Viseu, Esmoriz, Seixal, Sintra, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ovar, Anadia, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira, Águeda, Vagos, Espinho, São João da Madeira e Nazaré, entre outras localidades, anunciaram a sua adesão aos protestos de hoje.
4.12.08 | Etiquetas: Avaliação - Ensino Básico | 0 Comments
Estudantes manifestam-se por todo o país
4.12.08 | Etiquetas: Avaliação - Ensino Secundário | 0 Comments
Professores e estudantes voltam hoje aos protestos
4.12.08 | Etiquetas: Alunos, Professores - geral | 0 Comments
Oposição insiste na suspensão da avaliação docente e BE fala em greve “histórica”
4.12.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Estudantes convocam protesto para amanhã contra Estatuto do Aluno
4.12.08 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Sindicatos esperam a maior greve de sempre de professores
4.12.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments