Tutela não decide fechos no pré-escolar
Se fecharem jardins-de -infância é por opção das autarquias, diz ministério
O Sindicato de Professores da Região Centro (SPGL), da Fenprof, acusa o Ministério da Educação de ter "mentido" quando anunciou que não ia mandar fechar jardins-de-infância, e identifica 33 estabelecimentos da sua região que já não devem reabrir em Setembro. A tutela diz que os encerramentos no pré-escolar são decididos pelas autarquias, e considera que o sindicato tem "dificuldades para identificar os destinatários dos seus protestos".Num comunicado, divulgado ontem na sua página da Internet, o SPGL divulga uma lista de 33 jardins-de-infância da área da Direcção Regional da Educação do Centro (DREC), um terço dos quais no distrito da Guarda, que diz ter "identificado" como estando sinalizados para o encerramento até Setembro.O sindicato, que em 22 de Março tinha anunciado o alegado fecho de 300 destes estabelecimentos a nível nacional, recorda que na altura a tutela desmentiu "formal e categoricamente" a notícia, classificando-a de "mentira". E devolve a acusação.Porém, contactado pelo DN, o assessor de imprensa do Ministério, Rui Nunes, lembra que as escolas a abrir ou fechar "estão inscritas nas Cartas Educativas dos municípios". E que, no caso do pré-escolar, a gestão da rede não depende da tutela: "O ministério não sinaliza jardins-de-infância para encerrar", afirma. "Só tem de ser ouvido sobre a criação de novos estabelecimentos. Esse sindicato passou a conta de 300 para 30 espaços. Talvez chegue ao zero. Mas continua enganado no destinatário.""Podem fechar jardins-de-infância, por falta de alunos, ou porque são deslocados, quando a escola do 1.º ciclo da localidade encerrou", admite. "Mas isso não é decidido pela tutela." De resto, conta, "a directora regional de educação do Centro até sugeriu, nas reuniões com as autarquias, a manutenção de alguns espaços que estas previam encerrar".Em declarações à Lusa, António José Ganhão, da Associação Nacional de Municípios, defendeu que é o ministério que "toma a decisão", porque lhe "cabe a colocação das educadoras". Porém, Rui Nunes assegura que essa colocação "é feita a pedido das autarquias", e que até agora não foi rejeitado "qualquer pedido".
O Sindicato de Professores da Região Centro (SPGL), da Fenprof, acusa o Ministério da Educação de ter "mentido" quando anunciou que não ia mandar fechar jardins-de-infância, e identifica 33 estabelecimentos da sua região que já não devem reabrir em Setembro. A tutela diz que os encerramentos no pré-escolar são decididos pelas autarquias, e considera que o sindicato tem "dificuldades para identificar os destinatários dos seus protestos".Num comunicado, divulgado ontem na sua página da Internet, o SPGL divulga uma lista de 33 jardins-de-infância da área da Direcção Regional da Educação do Centro (DREC), um terço dos quais no distrito da Guarda, que diz ter "identificado" como estando sinalizados para o encerramento até Setembro.O sindicato, que em 22 de Março tinha anunciado o alegado fecho de 300 destes estabelecimentos a nível nacional, recorda que na altura a tutela desmentiu "formal e categoricamente" a notícia, classificando-a de "mentira". E devolve a acusação.Porém, contactado pelo DN, o assessor de imprensa do Ministério, Rui Nunes, lembra que as escolas a abrir ou fechar "estão inscritas nas Cartas Educativas dos municípios". E que, no caso do pré-escolar, a gestão da rede não depende da tutela: "O ministério não sinaliza jardins-de-infância para encerrar", afirma. "Só tem de ser ouvido sobre a criação de novos estabelecimentos. Esse sindicato passou a conta de 300 para 30 espaços. Talvez chegue ao zero. Mas continua enganado no destinatário.""Podem fechar jardins-de-infância, por falta de alunos, ou porque são deslocados, quando a escola do 1.º ciclo da localidade encerrou", admite. "Mas isso não é decidido pela tutela." De resto, conta, "a directora regional de educação do Centro até sugeriu, nas reuniões com as autarquias, a manutenção de alguns espaços que estas previam encerrar".Em declarações à Lusa, António José Ganhão, da Associação Nacional de Municípios, defendeu que é o ministério que "toma a decisão", porque lhe "cabe a colocação das educadoras". Porém, Rui Nunes assegura que essa colocação "é feita a pedido das autarquias", e que até agora não foi rejeitado "qualquer pedido".
10.8.07
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Etiquetas:
Educação - Ministério da Educação,
Educação Pré-escolar
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