No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Astrónomos detectam grande buraco no espaço

25 de Agosto de 2007, Jornal de Notícias

Um gigantesco buraco no Universo foi detectado por uma equipa norte-americana da Universidade do Minnesota. A vastidão deste espaço sem estrelas, galáxias e até sem matéria negra deixou os cientistas espantados, pois é pelo menos mil vezes mais ampla do que a de buracos negros já identificados .Fica situado numa região do céu onde navega a constelação Eridanus, observável no hemisfério sul do céu. É um buraco de tal dimensão, que Lawrence Rudnick, Shea Brown e Liliya Williams tiveram dúvidas de início sobre o seu achado nos confins do Universo. Estes astrofísicos começaram por achar estranho que, a partir de uma dada localização no espaço, na constelação Eradinus, diminuisse abruptamente o número de galáxias. Eles chegaram a essa conclusão pela análise das temperaturas naquela zona do Universo detectava-se uma muito ligeira baixa de tais valores, mas que é significativa no campo da astrofísica, indicando menor presença de corpos celestes. A análise dos dados provenientes de vários projectos de observação do espaço por satélites, um deles lançado pela NASA em 2001, e por radiotelescópios levou-os, depois, à constatação de que naquelas imediações começava um imenso vazio. "O que encontrámos não é normal, seja à luz das observações ou das simulações por computador da evolução em larga-escala do Universo", afiançou Lawrence Rudnick, que é professor de astronomia .Tudo isto se passa a uma distância da Terra entre os seis e os dez mil milhões de anos-luz, asseguram os cientistas, cujo trabalho é publicado no "Astrophysical Journal". Nenhuma matéria parece povoar aquelas paragens. Um dos buracos negros antes referenciado está "apenas" a dois milhões de anos-luz do nosso planeta.

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