Astrónomos detectam grande buraco no espaço
25 de Agosto de 2007, Jornal de Notícias
Um gigantesco buraco no Universo foi detectado por uma equipa norte-americana da Universidade do Minnesota. A vastidão deste espaço sem estrelas, galáxias e até sem matéria negra deixou os cientistas espantados, pois é pelo menos mil vezes mais ampla do que a de buracos negros já identificados .Fica situado numa região do céu onde navega a constelação Eridanus, observável no hemisfério sul do céu. É um buraco de tal dimensão, que Lawrence Rudnick, Shea Brown e Liliya Williams tiveram dúvidas de início sobre o seu achado nos confins do Universo. Estes astrofísicos começaram por achar estranho que, a partir de uma dada localização no espaço, na constelação Eradinus, diminuisse abruptamente o número de galáxias. Eles chegaram a essa conclusão pela análise das temperaturas naquela zona do Universo detectava-se uma muito ligeira baixa de tais valores, mas que é significativa no campo da astrofísica, indicando menor presença de corpos celestes. A análise dos dados provenientes de vários projectos de observação do espaço por satélites, um deles lançado pela NASA em 2001, e por radiotelescópios levou-os, depois, à constatação de que naquelas imediações começava um imenso vazio. "O que encontrámos não é normal, seja à luz das observações ou das simulações por computador da evolução em larga-escala do Universo", afiançou Lawrence Rudnick, que é professor de astronomia .Tudo isto se passa a uma distância da Terra entre os seis e os dez mil milhões de anos-luz, asseguram os cientistas, cujo trabalho é publicado no "Astrophysical Journal". Nenhuma matéria parece povoar aquelas paragens. Um dos buracos negros antes referenciado está "apenas" a dois milhões de anos-luz do nosso planeta.
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