Crianças portuguesas navegam na net em busca de jogos on-line e para estudar
Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007, Jornal de Notícias
As crianças portuguesas dos nove aos dez anos utilizam a Internet sobretudo para jogar on-line e em busca de material para trabalhos escolares, revela um estudo divulgado hoje pela Comissão Europeia.O inquérito qualitativo realizado nos 27 Estados-membros da União Europeia e ainda na Noruega e Islândia indica que as crianças portuguesas com idades entre os 12 e 14 anos também usam a "net" para "navegar" por divertimento, em busca de assuntos que lhes interessem, e para comunicar com amigos.A Comissão Europeia, que divulgou hoje em Bruxelas este inquérito, realizado com vista a perceber como as crianças europeias utilizam os novos meios de comunicação, assinala que os resultados são muito idênticos em toda a Europa e revelam que, para a jovem geração de europeus, a utilização da "net" é uma "prática corriqueira".O resultado do estudo aponta que "em geral, os jovens estão a par dos riscos da utilização desses meios de comunicação, mas, perante um problema, apenas em último recurso pedem ajuda a um adulto".Esse é também o caso de Portugal, onde as crianças apontaram espontaneamente como principais riscos na utilização da Internet os vírus informáticos, o contacto com estranhos e o "hacking" (pirataria informática).A comissária europeia responsável pela Sociedade da Informação e os Meios de Comunicação Social, Viviane Reding, comentou a propósito que "é necessário continuar a sensibilizar as pessoas, sobretudo os pais, para as oportunidades e os riscos dos novos meios de comunicação"."Quando está em causa a segurança dos nossos filhos, todo o cuidado é pouco", sustenta a Comissão Europeia, acrescentando que os resultados deste inquérito ajudarão o executivo comunitário a aperfeiçoar o programa comunitário "Internet mais Segura", de forma a melhor contribuir para a segurança das crianças europeias que utilizam a "net" e também o telemóvel. O inquérito foi conduzido entre Março e Maio de 2007, no caso de Portugal pela TNS Euroteste, que inquiriu 14 crianças dos nove aos 10 anos e 16 crianças dos 12 aos 14 anos.
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