QREN rejeita sete projectos da Universidade do Minho por faltar parecer da tutela
A Universidade do Minho acusou hoje o Ministério da Ciência de inviabilizar sete candidaturas que apresentou a fundos comunitários por não elaborar o parecer obrigatório que lhe competiria, nos termos legais.Em declarações aos jornalistas, o reitor da Universidade do Minho (UM), António Guimarães Rodrigues, disse que os sete projectos, no valor de 31 milhões de euros, foram rejeitados pelo júri do QREN (Quadro de Referencia Estratégico Nacional), por falta de um parecer obrigatório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O responsável adiantou que a instituição reclamou junto do júri e, sendo caso disso, fará um recurso hierárquico para o Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território: "Procuraremos ser ressarcidos dos prejuízos", garantiu.O reitor frisou que "nenhum dos processos, que envolviam, nomeadamente, a construção de uma Escola de Enfermagem, da Biblioteca do pólo de Guimarães, da sede da Associação Académica e da Escola de Direito foi considerado pelo júri por falta de informação explícita, conclusiva e em tempo". "Nem sequer fomos a jogo porque o dossier falhou por falta de informação da nossa tutela", assinalou.A Universidade do Minho comemorou hoje 35 anos de existência, com uma cerimónia solene que contou com a presença do presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o deputado socialista António José Seguro, do reitor António Guimarães Rodrigues e do presidente da Associação Académica, Pedro Soares.O presidente da Associação Académica disse que os projectos inviabilizados "são essenciais ao desenvolvimento académico", considerando que o ministério de Mariano Gago revelou "falta de rigor e de transparência", bem como "desprezo político por uma instituição credibilizada internacionalmente". A Lusa contactou a tutela para a confrontar com estas acusações, mas não obteve resposta até ao momento.
20.2.09
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Etiquetas:
Ensino Superior
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