Números de professores desempregados divergem
16-02-2009, Jornal de Notícias
Segundo os dados do IEFP, existiam, no final do ano, 5521 professores desempregados - uma redução de 57% em três anos. Porém, os sindicatos contestam o cálculo e dizem que há mais de 20 mil docentes sem emprego.
O Governo e os sindicatos entraram novamente em conflito por causa de números. O motivo? A quantidade de professores desempregados. Recentemente, o Ministério da Educação (ME), com base nos números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), congratulou-se pela redução, em três anos, de 57% no número de professores desempregados (de 12.877 em Dezembro de 2005 para 5521 no mesmo mês do ano passado).
Mas os sindicatos apresentam uma realidade diferente e acusam o governo de "mistificação" e "manipulação".
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) rejeita de todo estes números e diz mesmo que são "uma cruel mistificação" e uma "manipulação dos números do desemprego".
Isto porque, de acordo com o SPRC, "há cerca de 25 mil professores impedidos de se inscreverem nos centros de emprego, não auferindo qualquer subsídio (20 mil novos licenciados e cerca de 5 mil sem uma única colocação nos últimos anos)". Destes, cerca de 5 mil já optaram por outras áreas profissionais, "por manifesta impossibilidade de colocação", afirma o sindicato.
O SPRC alerta ainda para o facto de existirem cerca de 15 mil docentes nas áreas extracurriculares, "com remunerações por vezes inferiores ao ordenado mínimo nacional e obrigados a inscrever-se como trabalhadores independentes".
Portanto, de acordo com os cálculos do sindicato há 20 mil professores sem direito a qualquer tipo de subsídio e 15 mil em situação precária ou provisoriamente empregados com baixas remunerações.
Para demonstrar que os números do IEFP não equivalem ao número real de docentes sem emprego, o sindicato confronta a quantidade de professores dos ensinos secundário e superior inscritos nos centros de emprego a nível nacional (2671) com a quantidade de inscritos na base de dados do SPRC - ou seja, apenas relativos à região centro - para pedidos de informação e apoio à informação de emprego e concursos (2146).
Os responsávei do SPRC terminam com duras críticas ao modo como o ME anunciou e "manipulou" estes dados concluindo que "ignorar a realidade do desemprego docente é grave. Mais grave é, contudo, mentir aos portugueses e nada fazer para impedir que a situação se agrave".
O Governo e os sindicatos entraram novamente em conflito por causa de números. O motivo? A quantidade de professores desempregados. Recentemente, o Ministério da Educação (ME), com base nos números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), congratulou-se pela redução, em três anos, de 57% no número de professores desempregados (de 12.877 em Dezembro de 2005 para 5521 no mesmo mês do ano passado).
Mas os sindicatos apresentam uma realidade diferente e acusam o governo de "mistificação" e "manipulação".
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) rejeita de todo estes números e diz mesmo que são "uma cruel mistificação" e uma "manipulação dos números do desemprego".
Isto porque, de acordo com o SPRC, "há cerca de 25 mil professores impedidos de se inscreverem nos centros de emprego, não auferindo qualquer subsídio (20 mil novos licenciados e cerca de 5 mil sem uma única colocação nos últimos anos)". Destes, cerca de 5 mil já optaram por outras áreas profissionais, "por manifesta impossibilidade de colocação", afirma o sindicato.
O SPRC alerta ainda para o facto de existirem cerca de 15 mil docentes nas áreas extracurriculares, "com remunerações por vezes inferiores ao ordenado mínimo nacional e obrigados a inscrever-se como trabalhadores independentes".
Portanto, de acordo com os cálculos do sindicato há 20 mil professores sem direito a qualquer tipo de subsídio e 15 mil em situação precária ou provisoriamente empregados com baixas remunerações.
Para demonstrar que os números do IEFP não equivalem ao número real de docentes sem emprego, o sindicato confronta a quantidade de professores dos ensinos secundário e superior inscritos nos centros de emprego a nível nacional (2671) com a quantidade de inscritos na base de dados do SPRC - ou seja, apenas relativos à região centro - para pedidos de informação e apoio à informação de emprego e concursos (2146).
Os responsávei do SPRC terminam com duras críticas ao modo como o ME anunciou e "manipulou" estes dados concluindo que "ignorar a realidade do desemprego docente é grave. Mais grave é, contudo, mentir aos portugueses e nada fazer para impedir que a situação se agrave".
16.2.09
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Professores - geral
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