Recolha de fundos para travar avaliação na justiça
25.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Professores criticam "silêncio conivente" de Cavaco
24 Janeiro 2009, Jornal de Notícias
"Queremos estar perto de um local onde tem morado muito silêncio. O Presidente de República não pode esquecer os professores como fez na mensagem de Ano Novo", afirmou Ilídio Trindade, do Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP).
Durante o seu discurso na manifestação de docentes a decorrer frente ao Palácio de Belém, o responsável defendeu que o Presidente da República não pode continuar com um "silêncio conivente com as políticas educativas" e que tem de perceber que o "problema é grave, arrasta-se há muito tempo e não pode continuar".
"Estamos num momento de tudo ou nada. A luta tem sido longa e desgastante, mas não podemos ceder nesta hora. Resistiremos até ao fim", acrescentou.
Já Ricardo Silva, da Associação dos Professores em Defesa do Ensino (APEDE), começou por citar frases que "espelham as ofensas, os insultos e a forma vergonhosa como os professores têm sido tratados pelo Governo e pelo Ministério da Educação".
"Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública", "quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite" e "os professores não são avaliados há 30 anos", citou, atribuindo as declarações a Maria de Lurdes Rodrigues, Jorge Pedreira e José Sócrates, respectivamente.
Por isso, defendeu "os professores portugueses merecem uma palavra do Presidente da República, merecem o seu apoio".
"Continuamos determinados e firmes em combater as políticas educativas do Ministério da Educação. Devemos radicalizar a luta, pois só assim podemos obter a vitória pela qual temos lutado", afirmou José Farinha, igualmente do MUP, apelando à realização de novas greves.
Pelo Movimento Promova, Octávio Gonçalves sublinhou que "já não é possível Cavaco Silva ignorar a contestação dos professores", apelando à greve por tempo indeterminado e ao voto em outros partidos que não o PS nas próximas eleições legislativas.
Presente na manifestação, a professora e deputada do Bloco de Esquerda, Cecília Honório, desvalorizou o apelo dos docentes à intervenção do Presidente da República.
"Compreendo o apelo, mas é uma questão entre os professores e o Governo e por isso não valorizo particularmente este apelo e esta acusação. A solução tem outras instâncias", disse.
A convite dos movimentos, o advogado Garcia Pereira também marcou presença no protesto, adiantando estar a elaborar pareceres sobre legislação do Governo relativa ao Estatuto da Carreira Docente e ao modelo de avaliação de desempenho, entre outras matérias.
"Julgo que há matéria para abrir combate na frente jurídica", afirmou, acrescentando que dentro de duas semanas já terá concluído o trabalho que lhe foi solicitado.
Segundo Mário Machaqueiro, da APEDE, estão presentes na manifestação deste sábado entre dois a três mil professores, enquanto o sub-comissário da PSP Paulo Sousa recusou avançar uma estimativa.
"Não estamos autorizados a dar esse número", explicou à Lusa.
Os coordenadores dirigem-se agora para o Palácio de Belém, onde serão recebidos por assessores da Presidência.
24.1.09 | Etiquetas: Professores - geral | 0 Comments
Exames obrigam ano lectivo a terminar mais cedo para 11º e 12º anos
23.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Avaliação externa às escolas e cursos profissionais começa em Fevereiro
23.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Ensino profissional conta com 350 milhões de euros este ano lectivo
23.1.09 | | 0 Comments
GAVE confirma alteração no método de classificação dos exames nacionais
23.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Alteração de critérios de correcção de exames nacionais preocupa professsores
23.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Professores avaliadores podem a partir de hoje recusar observação de aulas de avaliados
23.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Estudar na Universidade custa mais de cinco mil euros/ano
7 de Janeiro de 2009, Diário Digital
«Estas conclusões não nos surpreendem, mas vêm provar que hoje o Ensino Superior não é para todos, porque não é qualquer família que pode dispor de 5.260 euros por ano para ter um filho na universidade», disse hoje à Lusa o presidente em exercício da AAC, André Oliveira.
O dirigente estudantil referiu que «diariamente procuram a AAC estudantes com situações preocupantes» devido à falta de meios para fazer face às despesas.
«Ainda ontem [terça-feira] recebemos um estudante dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), que trabalha e tem bom aproveitamento escolar, mas nem sequer consegue pagar as propinas do ano passado, o que o impede de inscrever nos exames», referiu.
O estudo agora divulgado foi realizado pela Júnior Empresa de Estudantes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em finais de Outubro e Novembro.
23.1.09 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Futuro do país joga-se no Ensino Superior
2009-01-15, Jornal de Notícias
Que grandes bandeiras seguirá em termos de política educativa?
Atendendo ao momento político, há três grandes lutas que preconizamos para este ano. Uma delas prende-se com a revisão da lei da Acção Social. Em tempos de crise, há um problema relacionado com os nossos estudantes: as suas condições económico-financeiras a nível de ensino. Há um atraso no pagamento das bolsas de estudo. Vamos tentar perceber, pelo diálogo, de quem é a responsabilidade e agir em conformidade.
Além dessa falta de pagamento, temos o desemprego. A taxa entre licenciados continua preocupante.
A taxa continua preocupante, sobretudo no Norte. Fala-se muito em empreendedorismo, de os estudantes darem um passo em frente e combaterem a crise pelo facto de não haver disponibilidade das empresas para os licenciados exercerem as suas funções. A FAP tem diversos caminhos a percorrer neste sentido, um deles é estabelecer parcerias, nomeadamente com a Associação Empresarial de Portugal e a Associação Comercial do Porto, além de um contacto com a Câmara e as empresas municipais. Isto para perceber que janelas podemos abrir aos estudantes para que essa taxa de desemprego decresça significativamente. Além disso, é bom que as pessoas percebam que o futuro do país joga-se no Ensino Superior. Numa altura em que a crise nos empurra para baixo, há que entender que estamos no mesmo barco: docentes, alunos, funcionários, sociedade e Governo.
Quais são as outras prioridades?
Têm a ver com a revisão do estatuto de trabalhador-estudante, ou seja, adequar o regime à reforma de Bolonha. É preciso uma nova versão desta reforma, num momento em que os estudantes são cada vez mais obrigados a trabalhar para sustentar os estudos. Os pais têm que pagar as contas da casa e podem ter de dizer aos filhos que é altura de deixarem de estudar. Bolonha mudou muito o funcionamento das instituições, a vários níveis, como a questão da frequência obrigatória das aulas e da entrega semanal de trabalhos. E o tipo de avaliação é muito mais centrado no espaço da escola.
A reforma de Bolonha dificulta essa vertente do trabalhador?
Dificulta e de que maneira porque obriga o aluno a estar constantemente a preocupar-se, única e exclusivamente, em tirar o curso.
Qual é a terceira bandeira?
Prende-se com o estatuto da carreira docente. Defendemos um sistema de educação justo e coerente entre todos os agentes que partilham o Ensino Superior.
Há bandeiras mais políticas e estratégicas, como a petição da FAP para a gestão autónoma do aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Isso vai de encontro à questão da empregabilidade. É, de facto, uma petição de âmbito mais político. O objectivo é entregá-la ao primeiro-ministro e fazer perceber que seria uma mais valia para a região Norte, principalmente a este nível de emprego directo. Já temos 500 assinaturas e vamos divulgar a petição no Youtube (Internet), com ajuda da Câmara.
Aumentaria o emprego na região?
Sim, porque a gestão aeroportuária a nível comercial podia mudar e as coisas não serem tão centralizadas em Lisboa, existindo um canal que fizesse com que o Norte promovesse as suas actividades.
Outra aposta da FAP para este ano recai nas instalações.
Este é o ano em que será lançada a primeira pedra do pólo zero. E há a valorização das instalações da FAP. A sede pretende ser um meio de trabalho para elementos de associações de estudantes.
Para quando o lançamento da primeira pedra do pólo zero?
Em princípio, meados de Abril. Será um espaço aberto a estudantes, com bar, zona de estudo, biblioteca e um pequeno auditório, de fácil acesso, no centro da cidade. E revitalizará, de certa forma, aquela zona da Praça de Lisboa.
23.1.09 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Primeiros dados dos sindicatos apontam para adesão superior a 90 por cento na greve dos professores
22.1.09 | Etiquetas: Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Professores voltam hoje à greve entre dúvidas sobre um boicote geral à avaliação
22.1.09 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Gago e docentes discutem avaliação em Fevereiro
07 Janeiro 2009, Jornal de Negócios
7.1.09 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments
Estudantes preocupam-se com futuro profissional
07 Janeiro 2009 - Correio da Manhã
São os alunos do Ensino Superior público que, em maior percentagem, indicam "obter conhecimentos que permitam uma carreira aliciante" como factor mais importante na entrada no Superior. Os alunos foram também inquiridos sobre as suas motivações para a escolha da instituição que frequentam, cuja resposta foi maioritariamente: "Por ter uma boa reputação académica."
O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e foi submetido a 11 639 alunos do Ensino Superior português.
7.1.09 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Ensino profissional mais que triplicou nos últimos dez anos em Portugal
5.1.09 | | 0 Comments
Escolas tecnológicas correm risco de fechar devido à "instabilidade do financiamento"
5.1.09 | | 0 Comments
Quinta-feira é o novo dia D para o modelo de avaliação dos professores, já promulgado por Cavaco Silva
5.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Fenprof e FNE garantem que professores não desistem de lutar contra modelo de avaliação
5.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Cavaco Silva promulgou diploma sobre avaliação de professores
5.1.09 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Educação: Ensino profissional mais que triplicou nos últimos dez anos
4-Janeiro-2009, Jornal Expresso
Em 2009, ano em que se comemoram os 20 anos do ensino profissional em Portugal, estão a frequentar este tipo de cursos quase 91 mil alunos, dos quais 60,3 por cento em escolas secundárias públicas, segundo os mesmos dados.
O número de alunos inscritos em cursos profissionais tem mantido crescimentos constantes desde há, pelo menos, dez anos, quando estavam inscritos 27.995 alunos, apenas nas escolas profissionais.
O crescimento nos últimos dez anos reforça a convicção da ministra da Educação de que a meta do Governo nesta matéria vai ser atingida.
"O Governo propunha-se atingir a meta de, em 2010, ter metade dos alunos do secundário a frequentar a via qualificante e, actualmente, à entrada no 10º ano, já alcançámos o objectivo", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em declarações à agência Lusa, a propósito das comemorações públicas, que se iniciaram em Janeiro.
Para o presidente da Associação Nacional do Ensino Profissional, no entanto, o ensino profissional abrange ainda uma parcela relativamente reduzida da população estudantil, já que a opção por cursos profissionais é feita por 30 por cento dos cerca de 300 mil alunos que frequentam o ensino secundário em Portugal.
"Estamos ainda muito longe dos níveis atingidos nos países do Norte da Europa, onde 70 a 80 por cento dos jovens no ensino secundário escolhem um percurso de formação qualificante", destacou o presidente da Associação Nacional do Ensino Profissional (ANESPO), Luís Presa, em declarações à agência Lusa.
A ministra considera que o número de cursos profissionais oferecidos está "já num nível aceitável", mas admite a possibilidade de um alargamento, tendo em conta as "dinâmicas da procura".
Em 1998, as escolas profissionais ofereciam 1.400 cursos, enquanto actualmente escolas públicas e privadas disponibilizam mais de 4.500.
Os cursos profissionais, desenvolvidos em Portugal de forma pioneira pelas escolas profissionais, criadas por decreto-lei de Janeiro de 1989, são uma oferta formativa de dupla certificação destinada a jovens e cujo objectivo principal é a inserção no mercado de trabalho, embora permitam o prosseguimento dos estudos no ensino superior.
Para além de conferirem um nível secundário de educação, as aprendizagens realizadas nestes cursos valorizam o desenvolvimento de competências pessoais e técnicas necessárias ao exercício de uma profissão.
Esta valorização dos conteúdos directamente ligados ao mundo do trabalho tem permitido ao ensino profissional garantir taxas de empregabilidade da ordem dos 80 por cento, dependendo dos sectores de actividade, indicou Luís Presa.
Entre as áreas em que os formandos do ensino profissional são mais procurados, Luís Presa destaca a hotelaria, informática e electrónica e construção civil, "embora praticamente todos os cursos tenham uma boa aceitação por parte dos empregadores".
Para a ministra, o "êxito" do ensino profissional tem ainda uma outra faceta: a de manter na escola jovens que não pretendiam prosseguir os estudos até ao superior e para os quais, "durante muitos anos, o País não oferecia resposta".
"Aquilo que o País teve para oferecer aos jovens durante muitos anos foram apenas quatro ou cinco cursos secundários vocacionados para o acesso ao ensino superior", referiu a ministra, lembrando todos os jovens que não se reviam nessa expectativa e que conduziram Portugal a "uma inaceitável taxa de abandono escolar de 50 por cento" à entrada para o 10º ano.
Com a introdução destes cursos nas escolas secundárias públicas, verificada no ano lectivo 2004/2005, estas têm passado a desempenhar um maior papel na oferta dos cursos profissionais e, no actual ano, já são frequentadas por 60 por cento dos alunos que optam pelas vias profissionalizantes.
Mas tal não significa que as ecolas públicas venham a substituir as escolas privadas nesta área do ensino. "Esta foi uma experiência iniciada pelas escolas privadas, que se tornaram num exemplo de boas práticas. Por isso, decidimos alargá-lo às escolas públicas. Necessitamos das escolas privadas, que têm desenvolvido um excelente trabalho", afirmou a ministra.
No entanto, salientou, as escolas públicas "têm mais recursos, mais professores, é natural que venham a suplantar ainda mais as escolas privadas" na oferta deste tipo de ensino.
As comemorações dos 20 anos da criação das escolas profissionais prevêem a realização de seminários, encontros, debates ou conferências sobre o tema, ao ritmo de, pelo menos, uma actividade em cada mês do ano.
A comissão de honra das comemorações é presidida pelo antigo ministro da Educação Roberto Carneiro e o programa tem um financiamento de 500 mil euros, atribuído pela Agência Nacional para a Qualificação (ANQ).
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