Professores queixam-se de insultos e agressões
25 Junho de 2008, Jornal de Notícias
A agressão verbal e a indisciplina foram os maiores problemas relatados pelos docentes que recorreram à linha SOS-Professor entre Setembro de 2006 e Março de 2008, um serviço criado para prestar apoio ou aconselhamento a estes profissionais.
A violência escolar interpessoal existe e manifesta-se predominantemente de uma forma verbal e física.
A linha SOS professor, criada pela Associação Nacional de Professores em parceria com a Universidade Lusófona, é assegurada por uma equipa transdisciplinar composta por seis elementos, reunindo professores e especialistas da área de psicologia, psicopedagogia, mediação de conflitos e direito.
Um estudo ontem divulgado na 4ª Conferência Mundial sobre Violência Escolar e Políticas Públicas incidiu numa amostra de 308 professores desde o pré-escolar ao ensino secundário, com idades entre os 20 e os 65 anos, que recorreram a esta linha.
A maioria dos docentes que recorreram à linha eram professores do 1º Ciclo, mulheres, a leccionar na zona sul do país, com mais de 40 anos e com vários anos de serviço.
Segundo os dados apresentados por Elisabete Pinto da Costa, directora do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto, os professores da amostra relataram na maioria dos casos situações de agressão verbal (41,9%) e de indisciplina (31,8%) . Contudo, o estudo revela ainda uma percentagem considerável de agressões físicas (26,9%).
A indisciplina é definida no estudo como comportamentos indesejáveis apresentados pelos alunos na sala de aula, que podem ir desde conversar uns com os outros, a desrespeito pelas regras da sala de aula e agressões mútuas, entre alunos, e à utilização de materiais e/ou equipamentos não permitidos.
Já a agressão verbal define-se como insultos, difamação ou ameaças proferidos por um qualquer interveniente, em relação ao professor.
No 1º Ciclo do ensino básico os problemas encontrados são as agressões verbais e a indisciplina, enquanto no 3º ciclo imperam as agressões verbais.
O trabalho dá ainda conta da repetição destas situações. Na maioria dos casos há uma repetição de 53,2%. Os problemas apontados ocorreram na maioria dos casos na sala de aula e na sala de apoio.
A violência escolar interpessoal existe e manifesta-se predominantemente de uma forma verbal e física.
A linha SOS professor, criada pela Associação Nacional de Professores em parceria com a Universidade Lusófona, é assegurada por uma equipa transdisciplinar composta por seis elementos, reunindo professores e especialistas da área de psicologia, psicopedagogia, mediação de conflitos e direito.
Um estudo ontem divulgado na 4ª Conferência Mundial sobre Violência Escolar e Políticas Públicas incidiu numa amostra de 308 professores desde o pré-escolar ao ensino secundário, com idades entre os 20 e os 65 anos, que recorreram a esta linha.
A maioria dos docentes que recorreram à linha eram professores do 1º Ciclo, mulheres, a leccionar na zona sul do país, com mais de 40 anos e com vários anos de serviço.
Segundo os dados apresentados por Elisabete Pinto da Costa, directora do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto, os professores da amostra relataram na maioria dos casos situações de agressão verbal (41,9%) e de indisciplina (31,8%) . Contudo, o estudo revela ainda uma percentagem considerável de agressões físicas (26,9%).
A indisciplina é definida no estudo como comportamentos indesejáveis apresentados pelos alunos na sala de aula, que podem ir desde conversar uns com os outros, a desrespeito pelas regras da sala de aula e agressões mútuas, entre alunos, e à utilização de materiais e/ou equipamentos não permitidos.
Já a agressão verbal define-se como insultos, difamação ou ameaças proferidos por um qualquer interveniente, em relação ao professor.
No 1º Ciclo do ensino básico os problemas encontrados são as agressões verbais e a indisciplina, enquanto no 3º ciclo imperam as agressões verbais.
O trabalho dá ainda conta da repetição destas situações. Na maioria dos casos há uma repetição de 53,2%. Os problemas apontados ocorreram na maioria dos casos na sala de aula e na sala de apoio.
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