No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

PGR revela que violência escolar diminuiu no último ano

23.06.2008 - Jornal Público

O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, disse hoje que o problema da violência escolar melhorou no último ano, apesar de, por outro lado, ter aumento o número de denúncias.“Acho que se está a fazer um esforço para a combater. Se me perguntar se a situação hoje é melhor do que há um ano, eu digo que é melhor”, disse.Pinto Monteiro falava aos jornalistas no final da sessão de abertura da 4ª Conferencia Internacional sobre Violência nas Escolas e Políticas Públicas, que decorre entre hoje e quarta-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.Nos últimos meses, Pinto Monteiro mostrou-se preocupado com a violência nas escolas, tendo afirmando mesmo dispor de “elementos seguros de que há alunos que vão armados para as escolas”, e acusou o Governo de “minimizar” a dimensão deste problema.Prioridade de investigaçãoNa opinião do Procurador-Geral da República, que seleccionou a violência escolar como uma prioridade de investigação, no âmbito da nova Lei de Política Criminal, “a violência escolar funciona, em alguns casos, como uma espécie de embrião para níveis mais graves de criminalidade”.Hoje, Pinto Monteiro disse que nunca foi referido que a violência escolar era um problema generalizado e reconheceu melhorias na situação portuguesa, embora registe um aumento de queixas (de pais, alunos e professores) na Procuradoria-Geral da República.Contudo, Pinto Monteiro alertou que embora não existam receitas mágicas para resolver este problema que afecta outros países, a violência escolar não pode ser escondida ou ignorada. “A violência escolar não pode ser um cadáver metido no armário”, disse.

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