Água esteve presente nos tempos primordiais da Lua
10 Julho 2008, Jornal de Notícias
A Lua foi rica em água e a presença desta na sua superfície não se deve apenas a vestígios deixados por meteoritos e cometas que chocaram com o satélite da Terra.
A conclusão é avançada por três geólogos que tiveram acesso a amostras de rochas vulcânicas recolhidas pelas missões norte-americanas Apollo 11, 15 e 17.
Originalmente, havia água na Lua, garantem investigadores do Instituto Carnegie, que recorreram a um novo método de espectometria de massa. Eles afirmam mesmo que haveria uma quantidade de água comparável à da Terra logo quando da formação do satélite. Essa componente líquida ter-se-ia evaporado e dispersado pelo espaço, mas parte dela ter-se-ia dirigido para a zona fria dos pólos. Aí o vapor de água fixou-se sob a forma de gelo na sombra das crateras.
A detecção de água vai ser uma das missões da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, que deverá cartografar a superfície da Lua com vista à preparação dos voos comandados por tripulações previstos a partir de 2020.
O conhecimento do espaço vai, entretanto, sendo feito de outras tentativas, como a que empreendeu a Agência Espacial Europeia com a sonda Rosetta. Esta foi agora acordada pelos controladores, depois de um período de hibernação desde finais de Março. Este objecto partiu da Terra há mais de quatro anos e tem como destino um cometa, que atingirá apenas em 2014. Uma das etapas da missão está marcada para 5 de Setembro próximo e consistirá em observar o asteróide Steins na sua composição, rotação e órbita. Nessa data, a Rosetta estará a 3.700 milhões de quilómetros da Terra.
A conclusão é avançada por três geólogos que tiveram acesso a amostras de rochas vulcânicas recolhidas pelas missões norte-americanas Apollo 11, 15 e 17.
Originalmente, havia água na Lua, garantem investigadores do Instituto Carnegie, que recorreram a um novo método de espectometria de massa. Eles afirmam mesmo que haveria uma quantidade de água comparável à da Terra logo quando da formação do satélite. Essa componente líquida ter-se-ia evaporado e dispersado pelo espaço, mas parte dela ter-se-ia dirigido para a zona fria dos pólos. Aí o vapor de água fixou-se sob a forma de gelo na sombra das crateras.
A detecção de água vai ser uma das missões da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, que deverá cartografar a superfície da Lua com vista à preparação dos voos comandados por tripulações previstos a partir de 2020.
O conhecimento do espaço vai, entretanto, sendo feito de outras tentativas, como a que empreendeu a Agência Espacial Europeia com a sonda Rosetta. Esta foi agora acordada pelos controladores, depois de um período de hibernação desde finais de Março. Este objecto partiu da Terra há mais de quatro anos e tem como destino um cometa, que atingirá apenas em 2014. Uma das etapas da missão está marcada para 5 de Setembro próximo e consistirá em observar o asteróide Steins na sua composição, rotação e órbita. Nessa data, a Rosetta estará a 3.700 milhões de quilómetros da Terra.
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