Curso de Medicina leva portugueses até à República Dominicana
Ensino superior. Estrangeiro é cada vez mais uma opção
Com as médias para entrar em medicina a aumentar, são cada vez mais os portugueses que se voltam para o estrangeiro. E se Espanha e a República Checa são os destinos mais óbvios, a República Dominicana surge como um verdadeiro paraíso para os interessados em estudar além fronteiras. A procura começou em 2005 e, desde então, já estão nestas paragens mais de 30 estudantes portugueses.A universidade mais procurada é a Universidade Nacional Pedro Henriquez Ureña, a primeira instituição privada da capital Santo Domingo. "Em Setembro vão entrar mais cinco estudantes", adianta ao DN fonte da embaixada da República Dominicana.Neste paradisíaco país das Caraíbas, existem três datas para se ingressar no ensino superior. A primeira entrada acontece em Janeiro, a segunda em Maio e a última em Setembro. Os portugueses que escolhem este destino "são maioritariamente do Norte", acrescenta a mesma fonte da embaixada.Mais concorrida que as Caraíbas é a República Checa. Estudam aqui "300 e poucos portugueses", de acordo com a embaixada em Portugal deste país da Europa central. Mas a grande favorita continua a ser Espanha. Embora não existam dados oficiais de quantos portugueses estudam no país vizinho, no ano passado, só em Santiago de Compostela entraram 50 estudantes lusos.Diferentes experiências "É uma experiência enriquecedora", considera Cátia Batista, 21 anos, há três a estudar medicina em Cádiz, onde estão cerca de 30 portugueses. A relação com os colegas espanhóis é que nem sempre é a melhor. "Nos exames ou quando é preciso emprestar apontamentos, alguns têm atitudes negativas. Mas, em geral são bons colegas", conta a jovem de Salvaterra de Magos.Noémia Silva, de Portimão, também frequenta o terceiro ano de medicina em Cádiz e concorda que os espanhóis se sentem ameaçados pela presença dos portugueses. "No início, há muito essa ideia. Somos postos de parte e tratam-nos de forma mais fria", partilha a estudante de 21 anos. Satisfeita com a escolha, Noémia explica que "em Espanha o curso de medicina é igual a qualquer outro e, por isso, não existe aquela ideia de ser especial estudar medicina, como em Portugal".Desde que terminou o 12.º ano em 2005, Madalena Marques tenta entrar em Espanha. Pelo meio, já fez dois anos de Gestão e concluiu este ano o primeiro de Ciências da Comunicação. Mas o sonho da Medicina nunca morreu, daí que vá tentar de novo. "Vou fazer os exames nacionais da segunda fase, em Portugal", adianta. Madalena concorreu já com as notas dos exames espanhóis, que fez em Setembro. Esta é outra forma de se candidatar ao ensino superior espanhol.
Com as médias para entrar em medicina a aumentar, são cada vez mais os portugueses que se voltam para o estrangeiro. E se Espanha e a República Checa são os destinos mais óbvios, a República Dominicana surge como um verdadeiro paraíso para os interessados em estudar além fronteiras. A procura começou em 2005 e, desde então, já estão nestas paragens mais de 30 estudantes portugueses.A universidade mais procurada é a Universidade Nacional Pedro Henriquez Ureña, a primeira instituição privada da capital Santo Domingo. "Em Setembro vão entrar mais cinco estudantes", adianta ao DN fonte da embaixada da República Dominicana.Neste paradisíaco país das Caraíbas, existem três datas para se ingressar no ensino superior. A primeira entrada acontece em Janeiro, a segunda em Maio e a última em Setembro. Os portugueses que escolhem este destino "são maioritariamente do Norte", acrescenta a mesma fonte da embaixada.Mais concorrida que as Caraíbas é a República Checa. Estudam aqui "300 e poucos portugueses", de acordo com a embaixada em Portugal deste país da Europa central. Mas a grande favorita continua a ser Espanha. Embora não existam dados oficiais de quantos portugueses estudam no país vizinho, no ano passado, só em Santiago de Compostela entraram 50 estudantes lusos.Diferentes experiências "É uma experiência enriquecedora", considera Cátia Batista, 21 anos, há três a estudar medicina em Cádiz, onde estão cerca de 30 portugueses. A relação com os colegas espanhóis é que nem sempre é a melhor. "Nos exames ou quando é preciso emprestar apontamentos, alguns têm atitudes negativas. Mas, em geral são bons colegas", conta a jovem de Salvaterra de Magos.Noémia Silva, de Portimão, também frequenta o terceiro ano de medicina em Cádiz e concorda que os espanhóis se sentem ameaçados pela presença dos portugueses. "No início, há muito essa ideia. Somos postos de parte e tratam-nos de forma mais fria", partilha a estudante de 21 anos. Satisfeita com a escolha, Noémia explica que "em Espanha o curso de medicina é igual a qualquer outro e, por isso, não existe aquela ideia de ser especial estudar medicina, como em Portugal".Desde que terminou o 12.º ano em 2005, Madalena Marques tenta entrar em Espanha. Pelo meio, já fez dois anos de Gestão e concluiu este ano o primeiro de Ciências da Comunicação. Mas o sonho da Medicina nunca morreu, daí que vá tentar de novo. "Vou fazer os exames nacionais da segunda fase, em Portugal", adianta. Madalena concorreu já com as notas dos exames espanhóis, que fez em Setembro. Esta é outra forma de se candidatar ao ensino superior espanhol.
13.7.08
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Etiquetas:
Ensino Superior
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