Ensino Superior: Reitores e tutela discutiram formas de resolver situação financeira relativa a 2008
18.07.2008 - Jornal de Público
20.7.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Governo aprova nova estratégia para promoção e divulgação da língua portuguesa
16.07.2008 - Jornal Público
20.7.08 | | 0 Comments
Conselho Consultivo do Plano Tecnológico debate amanhã Educação e Justiça
20.7.08 | | 0 Comments
Universidade Católica e Universidade Aga Khan assinam acordo de cooperação
13.7.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Ministério considera “maus” os resultados do exame de Matemática do 9º ano
13.7.08 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Curso de Medicina leva portugueses até à República Dominicana
Com as médias para entrar em medicina a aumentar, são cada vez mais os portugueses que se voltam para o estrangeiro. E se Espanha e a República Checa são os destinos mais óbvios, a República Dominicana surge como um verdadeiro paraíso para os interessados em estudar além fronteiras. A procura começou em 2005 e, desde então, já estão nestas paragens mais de 30 estudantes portugueses.A universidade mais procurada é a Universidade Nacional Pedro Henriquez Ureña, a primeira instituição privada da capital Santo Domingo. "Em Setembro vão entrar mais cinco estudantes", adianta ao DN fonte da embaixada da República Dominicana.Neste paradisíaco país das Caraíbas, existem três datas para se ingressar no ensino superior. A primeira entrada acontece em Janeiro, a segunda em Maio e a última em Setembro. Os portugueses que escolhem este destino "são maioritariamente do Norte", acrescenta a mesma fonte da embaixada.Mais concorrida que as Caraíbas é a República Checa. Estudam aqui "300 e poucos portugueses", de acordo com a embaixada em Portugal deste país da Europa central. Mas a grande favorita continua a ser Espanha. Embora não existam dados oficiais de quantos portugueses estudam no país vizinho, no ano passado, só em Santiago de Compostela entraram 50 estudantes lusos.Diferentes experiências "É uma experiência enriquecedora", considera Cátia Batista, 21 anos, há três a estudar medicina em Cádiz, onde estão cerca de 30 portugueses. A relação com os colegas espanhóis é que nem sempre é a melhor. "Nos exames ou quando é preciso emprestar apontamentos, alguns têm atitudes negativas. Mas, em geral são bons colegas", conta a jovem de Salvaterra de Magos.Noémia Silva, de Portimão, também frequenta o terceiro ano de medicina em Cádiz e concorda que os espanhóis se sentem ameaçados pela presença dos portugueses. "No início, há muito essa ideia. Somos postos de parte e tratam-nos de forma mais fria", partilha a estudante de 21 anos. Satisfeita com a escolha, Noémia explica que "em Espanha o curso de medicina é igual a qualquer outro e, por isso, não existe aquela ideia de ser especial estudar medicina, como em Portugal".Desde que terminou o 12.º ano em 2005, Madalena Marques tenta entrar em Espanha. Pelo meio, já fez dois anos de Gestão e concluiu este ano o primeiro de Ciências da Comunicação. Mas o sonho da Medicina nunca morreu, daí que vá tentar de novo. "Vou fazer os exames nacionais da segunda fase, em Portugal", adianta. Madalena concorreu já com as notas dos exames espanhóis, que fez em Setembro. Esta é outra forma de se candidatar ao ensino superior espanhol.
13.7.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Vagas de Direito criticadas pela Ordem dos Advogados
A divulgação das quase 50 777 vagas colocadas este ano a concurso no ensino superior público gerou reacções contraditórias entre ordens profissionais e associações do sector. Houve quem considerasse a oferta excessiva, quem a admitisse como razoável e até quem defendesse que, a médio prazo, certas vagas têm de aumentar exponencialmente. Os comentários mais inflamados vieram do bastonário dos advogados. Confrontado com os 1673 lugares disponibilizados em Direito, perto de um terço dos quais na Universidade de Lisboa, Marinho e Pinto disse no Fórum TSF que a percentagem de diplomados nesta área em Portugal já é demasiado elevada, desafiando o poder político a assumir responsabilidades: "O Governo tem de arranjar na administração pública ou na administração local lugar para os licenciados", considerou.Em declarações ao DN, Inês Duarte, vice-reitora da UL, refutou as críticas no que a esta instituição diz respeito: "O ano passado, abrimos 500 vagas. Este ano foram mais 10 e menos 40 do que em 2006", referiu, acrescentando que "todos os lugares têm sido preenchidos".Inês Duarte lembrou que "o curso de Direito tem várias saídas profissionais além da barra dos tribunais". E frisou ainda que muitas vagas em Direito são "preenchidas no regime pós-laboral, por estudantes já no mercado de trabalho", além dos alunos de países de expressão portuguesa, que em 2007 ocuparam "perto de uma centena" dos lugares.Já o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, disse à Lusa ser "razoável" o número de vagas da Medicina - 1614, das quais 126 através do concurso para licenciados -, admitindo que este número permite ao País absorver os médicos em termos de internatos". Pedro Nunes avisou, no entanto, que um "maior número de vagas seria excessivo", porque já faltariam soluções em termos de internato. A verdade é que, ainda esta terça-feira, o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, disse ao DN que o aumento gradual dos lugares em Medicina é para continuar.Já a Ordem dos Engenheiros, através do bastonário Fernando Santo, criticou sobretudo a forma de acesso aos cursos desta área, que classificou de "facilitista", colocando universidades e politécnicos perante um "problema": optar entre manter os níveis de exigência e perder alunos ou baixar os padrões. Quem não considera excessivas as vagas é o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCSISP), cujo sector foi o principal beneficiário do aumento, recebendo mais 1116 lugares e aproximando-se ainda mais das universidades. Em declarações ao DN, Luciano de Almeida, presidente do CCSISP, elogiou o reforço do regime pós-laboral, "essencialmente assegurado pelos politécnicos". A oferta de vagas a este nível, considerou, foi "prudente", já que as "dificuldades financeiras" das instituições não lhes permitiriam ir mais além no imediato. Porém, "a oferta no pós-laboral está ainda muito aquém das necessidades reais".
10.7.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Água esteve presente nos tempos primordiais da Lua
10 Julho 2008, Jornal de Notícias
A conclusão é avançada por três geólogos que tiveram acesso a amostras de rochas vulcânicas recolhidas pelas missões norte-americanas Apollo 11, 15 e 17.
Originalmente, havia água na Lua, garantem investigadores do Instituto Carnegie, que recorreram a um novo método de espectometria de massa. Eles afirmam mesmo que haveria uma quantidade de água comparável à da Terra logo quando da formação do satélite. Essa componente líquida ter-se-ia evaporado e dispersado pelo espaço, mas parte dela ter-se-ia dirigido para a zona fria dos pólos. Aí o vapor de água fixou-se sob a forma de gelo na sombra das crateras.
A detecção de água vai ser uma das missões da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, que deverá cartografar a superfície da Lua com vista à preparação dos voos comandados por tripulações previstos a partir de 2020.
O conhecimento do espaço vai, entretanto, sendo feito de outras tentativas, como a que empreendeu a Agência Espacial Europeia com a sonda Rosetta. Esta foi agora acordada pelos controladores, depois de um período de hibernação desde finais de Março. Este objecto partiu da Terra há mais de quatro anos e tem como destino um cometa, que atingirá apenas em 2014. Uma das etapas da missão está marcada para 5 de Setembro próximo e consistirá em observar o asteróide Steins na sua composição, rotação e órbita. Nessa data, a Rosetta estará a 3.700 milhões de quilómetros da Terra.
10.7.08 | | 0 Comments
Tensão na crosta terrestre anuncia tremores de terra
10 Julho 2008, Jornal Notícias
Antes dos tremores de terra, regista-se um aumento da tensão da crosta terrestre em profundidade. Este facto foi observado através de medições por cientistas que trabalham junto da Falha de santo André, na Califórnia e pode constituir um dado importante para a elaboração de um futuro sistema de previsão de sismos.
O estudo é hoje publicado na revista "Nature" e aponta para a ocorrência de mudanças na velocidade das ondas sísmicas a uma profundidade de um quilómetro. Pequenos sismos foram registados pelos aparelhos cerca de dez a 12 horas depois. Haverá, pois, uma correspondência entre os dois fenómenos, concluem os cientistas.
Esta era uma pista já admitida pelos sismologistas, mas só agora ficou disponível a tecnologia necessária às medições, de forma fiável e precisa. Novos instrumentos permitem medir as alterações em profundidade, no nível em que se produzem os sismos. "Detectar mudanças de tensão antes de um sismo sempre foi a principal demanda da nossa disciplina e aquilo que motivou a pesquisa", afirmou um dos autores do artigo científico, Paul Silver, do Instituto Carnegie. "As medições de alterações na velocidade das ondas deverão fornecer uma escala de tensão capaz de dar indicações quanto à iminência de um tremor de terra", acrescentou. As experiências vão prosseguir em zonas da Califórnia por onde passa a Falha de Santo André, detectável a olho nu e que foi já responsável por sismos devastadores em cidades como Los Angeles. O receio pelo "Big One" (O Grande) é uma constante na região.
A previsão de fenómenos naturais extremos poderia ajudar a reduzir o número de vítimas e os prejuízos, mas a tendência para maiores catástrofes é assinalada pelo relatório semestral de uma resseguradora alemã a que fazemos referência ao lado. Em seis meses já houve 400 catástrofes.
10.7.08 | | 0 Comments
Ordem dos Engenheiros critica facilitismo para entrar nalguns cursos
10.7.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Medicina tem 1614 vagas, mais 151 do que no ano anterior
10.7.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Associações de professores reagem a resultados nos exames de matemática e de português
10.7.08 | | 0 Comments
Educação: "Melhorias estatísticas não vão ajudar o país"
07 Julho 2008, Jornal de Notícias
São hoje afixadas nas escolas as notas dos exames de 12º ano. Na sexta-feira, o Ministério da Educação revelou as médias das classificações: houve uma melhoria generalizada, principalmente a Matemática. Esses resultados são fruto do investimento no processo de aprendizagem ou de um sistema facilitista? O JN fez esta pergunta a presidentes de associações de professores e docentes universitários. Nenhum classificou o sistema de facilitista, a palavra nem sequer foi mencionada, mas todos criticaram a focalização para os resultados estatísticos.
"O país vai pagar caro por esta política educativa. As estatísticas não vão ajudar o desenvolvimento" do país, considera Mário de Carvalho. Professor universitário, ex-dirigente da Fenprof, foi o único a reconhecer ao JN que os alunos lhes estão a chegar pior preparados. "Nos Estados Unidos e noutros países europeus quem chumba no Ensino Superior "é convidado a sair por desprestigiar os estabelecimentos", a exigência devia ser regra, considera.
"O nosso sistema de ensino está longe de favorecer o desenvolvimento do país", concorda Ivo Domingos. O sociólogo de Educação da Universidade do Minho defende o maior envolvimento e responsabilização dos agentes formativos, nomeadamente as famílias. "Qual é o perfil do cidadão que desejamos para Portugal?" - a resposta a esta questão deveria edificar o sistema educativo alega. Os pais não podem "fazer trabalhos de casa" aos filhos ou incentivá-los a "copiar" só porque é mais simples.
"Vivemos uma preocupante laicização do ensino e da avaliação escolar", alerta, criticando a preocupação excessiva não só deste Ministério como dos anteriores com "uma certificação de sucesso". Dois indicadores deste sistema são "a quantidade de alunos com várias negativas no 1.º e 2.º período que depois passam de ano" e o facto de haver, "cada vez mais, predisposição para copiar". Se os alunos não aprenderem além dos conteúdos curriculares "competências racionais, morais e éticas não terão problemas, quando forem adultos, em desrespeitar o código da estrada ou fugirem ao fisco. Um sistema que não é planeado irá sempre favorecer os interesses corporativos, por vezes ilegítimos", concluiu.
"O problema não está nos alunos bem sucedidos mas nos que perdemos". Rui Trindade também critica um sistema focalizado para as notas: há mais escola além dos exames. Esses resultados não revelam o nível de aprendizagem. O professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto defende - tal como todos os outros docentes ouvidos pelo JN - um sistema que não facilite os chumbos mas a recuperação dos alunos. É o recomendado pela OCDE e pela UNESCO. Entre 2005 e 2007 a taxa de reprovação em Portugal desceu dos 10,2 para os 5,5% nos primeiros seis anos de escolaridade. O problema, alertam, é a falta de meios e planeamento.
"Ainda estamos a muitas décadas da Finlândia", sublinha Rita Bastos, presidente da Associação de Professores de Matemática. "A investigação mostra que a reprovação não resolve nenhum problema nem para os alunos nem para as escolas mas os finlandeses não têm os nossos problemas económicos, sociais e culturais e todos eles entram na escola".
7.7.08 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Exames: chumbos a matemática descem mas média de português abaixo dos 10 valores
7.7.08 | | 0 Comments
Os testes de Português podiam ser substituídos por uns papeluchos como os do Totobola
7.7.08 | | 0 Comments
David Justino defende reformas profundas no sector da Educação
7.7.08 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments